Crise hídrica pode ficar pior em SP com o tempo seco
Crise hídrica deve continuar, pois não há previsão de chuva significativa para os próximos dez dias, em toda a Região Sudeste
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2014 às 13h48.
São Paulo - O nível do Sistema Cantareira – principal manancial de São Paulo – baixou de 4,8% da capacidade ontem (12) para 4,7% hoje (13).
Esse é o novo recorde de redução, segundo a Companhia de Saneamento e Abastecimento do Estado de São Paulo ( Sabesp ).
A crise hídrica deve continuar, pois não há previsão de chuva significativa para os próximos dez dias, em toda a Região Sudeste, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).
Há um ano, o sistema operava com 39% da capacidade e os reservatórios contavam com um volume acumulado de chuva de 53,8 milímetros. Nesses primeiros 13 dias de outubro, o número está em 0,4 milímetro.
Apesar de não ser tão crítica quanto à do Cantareira, a situação hídrica dos demais sistemas de abastecimento de São Paulo também enfrentam diminuição de volumes.
No Alto Tietê, o nível está em 10,5% ante 46,9%, registrados há um ano. Também em 12 meses, caíram de forma expressiva as reservas existentes nos sistemas Guarapiranga (de 77,3% para 46,9%), Alto Cotia (de 86,3% para 32,8%), Rio Grande (de 93,7% para 74,3%) e Rio Claro (de 90,8% para 54,3%).
Por enquanto, o uso da reserva técnica tem permitido garantir o abastecimento para a maioria das 6,5 milhões de pessoas que dependem do Sistema Cantareira.
Porém, na cidade de Itu, distante cerca de 75 quilômetros da capital paulista, a crise no fornecimento de água provocou um protesto no início da noite de ontem (12).
Segundo a Polícia Militar, os manifestantes interditaram a Rodovia Waldomiro Correia de Camargo (SP-79), nos dois sentidos próximo ao bairro Cidade Nova. Eles atearam fogo a pneus e ônibus. Quando os bombeiros e policiais chegaram ao local, foram recebidos com rojões e pedradas, mas conseguiram acabar com o tumulto. Ninguém foi preso e não há o registro de feridos.
Por meio de nota, a prefeitura de Itu informou que “respeita os manifestos pacíficos como expressão democrática e de diretos dos cidadãos, mas lamenta eventuais atos de vandalismo”.
Segundo o comunicado, na região do Pirapitingui, onde fica o bairro Cidade Nova, foi adotado o esquema de racionamento pela Concessionária Águas de Itu.
O manancial de São Miguel, que abastece a região, está praticamente sem reserva, com vazão inferior a 40 litros por segundo, explica a nota.
Em razão disso, em caráter emergencial, caminhões-pipa fazem o abastecimento noturno de creches, escolas, unidades de saúde e outros prédios públicos. Esse recurso foi estendido ainda para o caso de consumidores idosos e doentes cadastrados.
Pode chover na quarta-feira (15), mas com fraca intensidade e de forma localizada, “talvez restringindo-se às regiões de serra”, de acordo o meteorologista Gustavo Escobar, coordenador do Grupo de Previsão de Tempo do Cptec.
Segundo ele, são esperadas chuvas mais fortes apenas para final do mês, entre os dias 25 e 26. “O inverno mais seco está dentro da normalidade, o problema que é no último verão não choveu”.
O meteorologista observou ainda que as análises do comportamento do clima do Cptec indicam precipitações mais regulares após a segunda quinzena de outubro.
São Paulo - O nível do Sistema Cantareira – principal manancial de São Paulo – baixou de 4,8% da capacidade ontem (12) para 4,7% hoje (13).
Esse é o novo recorde de redução, segundo a Companhia de Saneamento e Abastecimento do Estado de São Paulo ( Sabesp ).
A crise hídrica deve continuar, pois não há previsão de chuva significativa para os próximos dez dias, em toda a Região Sudeste, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec).
Há um ano, o sistema operava com 39% da capacidade e os reservatórios contavam com um volume acumulado de chuva de 53,8 milímetros. Nesses primeiros 13 dias de outubro, o número está em 0,4 milímetro.
Apesar de não ser tão crítica quanto à do Cantareira, a situação hídrica dos demais sistemas de abastecimento de São Paulo também enfrentam diminuição de volumes.
No Alto Tietê, o nível está em 10,5% ante 46,9%, registrados há um ano. Também em 12 meses, caíram de forma expressiva as reservas existentes nos sistemas Guarapiranga (de 77,3% para 46,9%), Alto Cotia (de 86,3% para 32,8%), Rio Grande (de 93,7% para 74,3%) e Rio Claro (de 90,8% para 54,3%).
Por enquanto, o uso da reserva técnica tem permitido garantir o abastecimento para a maioria das 6,5 milhões de pessoas que dependem do Sistema Cantareira.
Porém, na cidade de Itu, distante cerca de 75 quilômetros da capital paulista, a crise no fornecimento de água provocou um protesto no início da noite de ontem (12).
Segundo a Polícia Militar, os manifestantes interditaram a Rodovia Waldomiro Correia de Camargo (SP-79), nos dois sentidos próximo ao bairro Cidade Nova. Eles atearam fogo a pneus e ônibus. Quando os bombeiros e policiais chegaram ao local, foram recebidos com rojões e pedradas, mas conseguiram acabar com o tumulto. Ninguém foi preso e não há o registro de feridos.
Por meio de nota, a prefeitura de Itu informou que “respeita os manifestos pacíficos como expressão democrática e de diretos dos cidadãos, mas lamenta eventuais atos de vandalismo”.
Segundo o comunicado, na região do Pirapitingui, onde fica o bairro Cidade Nova, foi adotado o esquema de racionamento pela Concessionária Águas de Itu.
O manancial de São Miguel, que abastece a região, está praticamente sem reserva, com vazão inferior a 40 litros por segundo, explica a nota.
Em razão disso, em caráter emergencial, caminhões-pipa fazem o abastecimento noturno de creches, escolas, unidades de saúde e outros prédios públicos. Esse recurso foi estendido ainda para o caso de consumidores idosos e doentes cadastrados.
Pode chover na quarta-feira (15), mas com fraca intensidade e de forma localizada, “talvez restringindo-se às regiões de serra”, de acordo o meteorologista Gustavo Escobar, coordenador do Grupo de Previsão de Tempo do Cptec.
Segundo ele, são esperadas chuvas mais fortes apenas para final do mês, entre os dias 25 e 26. “O inverno mais seco está dentro da normalidade, o problema que é no último verão não choveu”.
O meteorologista observou ainda que as análises do comportamento do clima do Cptec indicam precipitações mais regulares após a segunda quinzena de outubro.