Exame Logo

STF mantém prisão de Renato Duque, investigado na Lava Jato

Ex-diretor de serviços da Petrobras está preso desde 16 de março em Curitiba

Renato Duque depondo na CPI da Petrobras (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 17h17.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), decidiu manter a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, investigado na Operação Lava Jato.

Na decisão, o ministro entendeu que não pode analisar o mérito do habeas corpus antes da decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também rejeitou o pedido liminarmente.

Duque foi preso no dia 16 de março pela Polícia Federal por determinação do juiz federal Sérgio Moro. Ele está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Segundo o juiz, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato, em fevereiro de 2014, Duque continuou cometendo crime de lavagem de dinheiro, ocultando os valores oriundos de propinas em contas secretas no exterior, por meio de empresas offshore.

Para Sérgio Moro, 20 milhões de euros que foram bloqueados em bancos na Suíça e em Mônaco não são compatíveis com a renda de Duque. O ex-diretor também é acusado dos crimes de corrupção e fraude em licitação durante sua gestão na Petrobras.

A defesa de Duque alega que a prisão é ilegal e que o ex-diretor não cobrou propina de empreiteiras durante o período em que esteve no cargo.

Veja também

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), decidiu manter a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, investigado na Operação Lava Jato.

Na decisão, o ministro entendeu que não pode analisar o mérito do habeas corpus antes da decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também rejeitou o pedido liminarmente.

Duque foi preso no dia 16 de março pela Polícia Federal por determinação do juiz federal Sérgio Moro. Ele está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Segundo o juiz, mesmo após a deflagração da Operação Lava Jato, em fevereiro de 2014, Duque continuou cometendo crime de lavagem de dinheiro, ocultando os valores oriundos de propinas em contas secretas no exterior, por meio de empresas offshore.

Para Sérgio Moro, 20 milhões de euros que foram bloqueados em bancos na Suíça e em Mônaco não são compatíveis com a renda de Duque. O ex-diretor também é acusado dos crimes de corrupção e fraude em licitação durante sua gestão na Petrobras.

A defesa de Duque alega que a prisão é ilegal e que o ex-diretor não cobrou propina de empreiteiras durante o período em que esteve no cargo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoJustiçaLavagem de dinheiroOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPrisõesSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame