STF anula processo contra argentino envolvido no mensalão
Acusado mudou de advogado nas fases iniciais do processo, que começou há quase seis anos, mas isso não foi devidamente registrado pelo tribunal
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2012 às 21h36.
Brasília - O argentino Carlos Alberto Quaglia, o único estrangeiro entre os 38 acusados no julgamento do mensalão, foi excluído do processo nesta quarta-feira depois que o Supremo Tribunal Federal considerou que seu direito à defesa foi prejudicado.
Segundo os argumentos aceitos pelos magistrados, o acusado mudou de advogado nas fases iniciais do processo, que começou há quase seis anos, mas isso não foi devidamente registrado pelo tribunal e o primeiro defensor continuou sendo citado.
Perante essa ausência, Quaglia foi representado por um advogado designado pela Defensoria Pública, que hoje pediu que fosse excluído do julgamento, porque 'a defesa foi prejudicada' ao não ter podido acompanhar de forma devida todos os passos do processo.
O STF, por votação unânime dos 11 magistrados, aceitou as alegações do defensor público e concordou em excluir seu caso do julgamento, para remetê-lo então a um juizado inferior.
Quaglia, de nacionalidade argentina e radicado há décadas no Brasil, era dono de uma casa de câmbio que, segundo a acusação, foi usada em diversos movimentos financeiros pelo PT, que inclui desde supostos subornos de deputados e financiamento ilegal de campanhas.
Por suas supostas implicações no assunto, Quaglia foi acusado pela Procuradoria Geral pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Com a decisão adotada hoje, o processo passa a ter agora 37 acusados, entre os quais estão três ex-ministros do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-deputados e empresários.
Brasília - O argentino Carlos Alberto Quaglia, o único estrangeiro entre os 38 acusados no julgamento do mensalão, foi excluído do processo nesta quarta-feira depois que o Supremo Tribunal Federal considerou que seu direito à defesa foi prejudicado.
Segundo os argumentos aceitos pelos magistrados, o acusado mudou de advogado nas fases iniciais do processo, que começou há quase seis anos, mas isso não foi devidamente registrado pelo tribunal e o primeiro defensor continuou sendo citado.
Perante essa ausência, Quaglia foi representado por um advogado designado pela Defensoria Pública, que hoje pediu que fosse excluído do julgamento, porque 'a defesa foi prejudicada' ao não ter podido acompanhar de forma devida todos os passos do processo.
O STF, por votação unânime dos 11 magistrados, aceitou as alegações do defensor público e concordou em excluir seu caso do julgamento, para remetê-lo então a um juizado inferior.
Quaglia, de nacionalidade argentina e radicado há décadas no Brasil, era dono de uma casa de câmbio que, segundo a acusação, foi usada em diversos movimentos financeiros pelo PT, que inclui desde supostos subornos de deputados e financiamento ilegal de campanhas.
Por suas supostas implicações no assunto, Quaglia foi acusado pela Procuradoria Geral pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Com a decisão adotada hoje, o processo passa a ter agora 37 acusados, entre os quais estão três ex-ministros do governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ex-deputados e empresários.