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Sob pressão, reitores das estaduais reabrem negociação

Proposta de reajuste zero do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) fez professores e funcionários cruzarem os braços

USP: presidente da Associação de Docentes da USP avaliou sinalização do Cruesp como positiva (Hector.carvalho via Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2014 às 16h45.

São Paulo - O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) decidiu nessa quinta-feira, 5, reabrir as negociações salariais com professores e funcionários, em greve há quase três semanas.

A proposta de reajuste zero para 2014 fez as duas categorias cruzarem os braços na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O congelamento das remunerações, conforme o Estado revelou em maio, foi motivado, principalmente, pela crise financeira da USP, que gasta 105% das receitas com a folha de pagamento.

No mês passado, o conselho determinou que as negociações salariais seriam retomadas somente a partir de setembro, a depender do comportamento da transferência de recursos do Tesouro estadual.

O Cruesp decidiu, segundo comunicado desta sexta-feira, agendar reunião com as entidades sindicais das três universidades, "desde que não haja obstruções e invasões (ocupações) em qualquer dependência" das instituições.

O documento, assinado pela presidente do Cruesp e reitoria em exercício da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge, também pede que o acesso de docentes, servidores e alunos não seja prejudicado nos câmpus das universidades.

Ainda não há data para o novo encontro entre o conselho de reitores e as entidades.

Repercussão

O presidente da Associação de Docentes da USP, Ciro Correia, avaliou a sinalização do Cruesp como positiva.

"Esperamos agora que a reunião seja marcada o quanto antes. A nossa postura é sempre de diálogo e negociação, que foi interrompida intempestivamente pelo Cruesp", disse.

"E o direito de greve das categorias também precisa ser respeitado", acrescentou Correia.

A greve nas universidades estaduais também teve a adesão dos estudantes, que participaram de protestos que para reivindicar a reabertura das negociações salariais.

As categorias pedem 9,78% de reajuste nos vencimentos. Outro pleito é de que os reitores peçam ao governo estadual mais verbas para o ensino superior público paulista.

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São Paulo - O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) decidiu nessa quinta-feira, 5, reabrir as negociações salariais com professores e funcionários, em greve há quase três semanas.

A proposta de reajuste zero para 2014 fez as duas categorias cruzarem os braços na Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Estadual Paulista (Unesp).

O congelamento das remunerações, conforme o Estado revelou em maio, foi motivado, principalmente, pela crise financeira da USP, que gasta 105% das receitas com a folha de pagamento.

No mês passado, o conselho determinou que as negociações salariais seriam retomadas somente a partir de setembro, a depender do comportamento da transferência de recursos do Tesouro estadual.

O Cruesp decidiu, segundo comunicado desta sexta-feira, agendar reunião com as entidades sindicais das três universidades, "desde que não haja obstruções e invasões (ocupações) em qualquer dependência" das instituições.

O documento, assinado pela presidente do Cruesp e reitoria em exercício da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge, também pede que o acesso de docentes, servidores e alunos não seja prejudicado nos câmpus das universidades.

Ainda não há data para o novo encontro entre o conselho de reitores e as entidades.

Repercussão

O presidente da Associação de Docentes da USP, Ciro Correia, avaliou a sinalização do Cruesp como positiva.

"Esperamos agora que a reunião seja marcada o quanto antes. A nossa postura é sempre de diálogo e negociação, que foi interrompida intempestivamente pelo Cruesp", disse.

"E o direito de greve das categorias também precisa ser respeitado", acrescentou Correia.

A greve nas universidades estaduais também teve a adesão dos estudantes, que participaram de protestos que para reivindicar a reabertura das negociações salariais.

As categorias pedem 9,78% de reajuste nos vencimentos. Outro pleito é de que os reitores peçam ao governo estadual mais verbas para o ensino superior público paulista.

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