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Sindicato: 60% dos policias rodoviários do RJ estão em greve

Os agentes estarão reunidos na tarde hoje para decidir se aceitam a proposta de reajuste de 15% oferecida pelo governo

Centro do Rio de Janeiro: atualmente o Rio conta um efetivo de 450 policiais para fiscalizar as rodovias federais fluminenses (Rodrigo Soldon/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 18h37.

Rio de Janeiro – Apenas 30% do efetivo dos policiais rodoviários federais do Rio de Janeiro estão patrulhando as estradas fluminenses, segundo o presidente do Sindicato da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro (SindPRF-RJ), Marcelo Novaes.

Apesar do número reduzido, Novaes informou que para evitar o corte no ponto, determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), todos os agentes comparecem aos postos de patrulha. “Estamos trabalhando de acordo com as demandas. No caso de uma ocorrência que exija um efetivo maior, o policial estará de prontidão, inclusive para evitar risco ao próprio agente que não pode ficar sozinho no posto de patrulhamento”, explicou.

Os agentes estarão reunidos na tarde hoje para decidir se aceitam a proposta de reajuste de 15% oferecida pelo governo. Está marcada para amanhã (23) uma nova reunião entre representantes do Ministério do Planejamento e do comando nacional de greve como parte das rodadas de negociação para discutir a pauta de reivindicações.

Ontem (21) os policiais rodoviários federais que ocupam cargos de chefia no Rio de Janeiro entregaram suas funções em um ato de protesto pela falta de diálogo com a categoria, que reivindica um plano de reestruturação de cargos e salários, além de abertura de concurso público. Dos 56 chefes de departamento no estado, 53 já entregaram os cargos.

Marcelo Novaes negou que o movimento grevista tenha afixado cartazes em postos da PRF anunciando passagem livre para o tráfico de drogas e armas. Segundo ele, a faixa com a mensagem "Posto PRF fechado! Passagem livre para tráfico de drogas e armas: esta é a resposta do governo federal para a segurança pública!", que estava em frente ao posto da PRF na Rodovia Presidente Dutra, em Resende, no sul-fluminense, já foi retirada. Ainda segundo ele, os cartazes foram afixados há mais de dez dias – antes mesmo da adesão da categoria à greve. O objetivo do protesto, de acordo com Novaes, era chamar a atenção da sociedade e do governo federal para a precariedade das instalações e condições de trabalho dos agentes.

Atualmente o Rio de Janeiro conta um efetivo de 450 policiais para fiscalizar as rodovias federais fluminenses, número que para o sindicato da categoria deveria ser triplicado.

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Apesar do número reduzido, Novaes informou que para evitar o corte no ponto, determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), todos os agentes comparecem aos postos de patrulha. “Estamos trabalhando de acordo com as demandas. No caso de uma ocorrência que exija um efetivo maior, o policial estará de prontidão, inclusive para evitar risco ao próprio agente que não pode ficar sozinho no posto de patrulhamento”, explicou.

Os agentes estarão reunidos na tarde hoje para decidir se aceitam a proposta de reajuste de 15% oferecida pelo governo. Está marcada para amanhã (23) uma nova reunião entre representantes do Ministério do Planejamento e do comando nacional de greve como parte das rodadas de negociação para discutir a pauta de reivindicações.

Ontem (21) os policiais rodoviários federais que ocupam cargos de chefia no Rio de Janeiro entregaram suas funções em um ato de protesto pela falta de diálogo com a categoria, que reivindica um plano de reestruturação de cargos e salários, além de abertura de concurso público. Dos 56 chefes de departamento no estado, 53 já entregaram os cargos.

Marcelo Novaes negou que o movimento grevista tenha afixado cartazes em postos da PRF anunciando passagem livre para o tráfico de drogas e armas. Segundo ele, a faixa com a mensagem "Posto PRF fechado! Passagem livre para tráfico de drogas e armas: esta é a resposta do governo federal para a segurança pública!", que estava em frente ao posto da PRF na Rodovia Presidente Dutra, em Resende, no sul-fluminense, já foi retirada. Ainda segundo ele, os cartazes foram afixados há mais de dez dias – antes mesmo da adesão da categoria à greve. O objetivo do protesto, de acordo com Novaes, era chamar a atenção da sociedade e do governo federal para a precariedade das instalações e condições de trabalho dos agentes.

Atualmente o Rio de Janeiro conta um efetivo de 450 policiais para fiscalizar as rodovias federais fluminenses, número que para o sindicato da categoria deveria ser triplicado.

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