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São Paulo atinge a maior abertura da economia desde o início da quarentena

Nesta sexta-feira, 4, o governo do estado atualizou os estágios da quarentena em 17 regiões. Ao todo, 95% da população está na fase 3 amarela

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 (Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

(Roberto Parizotti/Fotos Públicas)

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Gilson Garrett Jr.

Publicado em 4 de setembro de 2020, 13h31.

Última atualização em 4 de setembro de 2020, 13h59.

O estado de São Paulo atingiu a maior abertura da economia desde o início da quarentena, instituída no começo de março. Nesta sexta-feira, 4, o governo fez a reclassificação das 17 regiões e agora 95% da população está na fase 3 amarela do Plano São Paulo, diretriz para o combate à covid-19 que tem uma escala que vai de 1 a 5.

"É uma tendência de melhora dos indicativos do estado. Estamos na quarta semana consecutiva de queda de óbitos, algo inédito desde o início da pandemia. Essa tendência de queda se mostra consistente. Mas vale lembrar que estamos em quarentena", disse o governador João Doria (PSDB) em entrevista coletiva nesta sexta-feira.

(Governo de São Paulo/Reprodução)

Antes na fase 2 laranja, as regiões de Marília, Registro, São José do Rio Preto, São João da Boa Vista, e Presidente Prudente progrediram para a fase 3 amarela. Apenas as regiões de Franca e Ribeirão Preto permaneceram na fase laranja.

Com esta nova reclassificação, estas regiões que melhoraram os índices de controle do avanço da covid-19 podem aumentar a capacidade do comércio de 20% para 40%, além de permitir a abertura de bares, restaurantes, academias e salões de beleza. A próxima atualização do Plano São Paulo é no dia 18 de setembro.

Um dos principais índices que permitiu esta maior abertura de setores da economia, foi a melhora na ocupação de leitos de UTI. Há dois meses, ela estava perto dos 90% e nesta sexta-feira está em 54% no estado, e 52% na região metropolitana.

Outro número que favoreceu à reabertura é a média móvel de óbitos. Esta taxa é contabilizada levando em conta os últimos sete dias. Atualmente ela está em 212, o menor valor desde o começo de junho. O pico foi registrado no começo de agosto, quando ela estava em 289. O total de mortes é de 31.091, já o número de casos confirmados é de 845.016.

Os dados são compilados pelo consórcio de imprensa que reúne UOL, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra com base nas informações fornecidas pela Secretaria Estadual de Saúde.

"Já fizemos mais mais de 4 milhões de testes, tendo aproximadamente 907 testes para cada 100 mil habitantes. O estado, apesar desta melhora nos índices, ainda está em quarentena. No feriado, descansem, evitem as aglomerações e usem máscara", disse o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.

Hospital do Anhembi

Com a melhora nos índices, a prefeitura de São Paulo decidiu fechar o Hospital de Campanha do Anhembi. Ele começou a funcionar em abril e chegou a ter 870 leitos. Mais de 6.300 pessoas foram atendidas no local. De acordo com o prefeito Bruno Covas (PSDB), o motivo foi a baixa necessidade de manter esta estrutura temporária. A expectativa é de que o fechamento definitivo ocorra no dia 10 de setembro.

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