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Presídio de Porto Alegre também tem homicídios acobertados

A crise carcerária que afeta os presídios do Maranhão também já chegou ao Rio Grande do Sul

Presídio Central de Porto Alegre, visto a partir do Morro da Polícia: laudos comprovam que o presídio contabiliza 23 homicídios que foram encobertados desde 2010 (FrancoBras/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 08h53.

Rio de Janeiro - A crise carcerária que afeta os presídios do Maranhão também já chegou ao Rio Grande do Sul , onde laudos judiciais comprovam que o Presídio Central de Porto Alegre contabiliza 23 homicídios que foram encobertados desde janeiro de 2010, informou nesta quarta-feira o jornal "O Globo".

Segundo o documento, os supostos assassinatos ocorreram sempre da mesma forma: presidiários jovens, sem histórico de doenças cardiovasculares, morreram de parada cardíada ou edema pulmonar, sempre durante a madrugada e com rastros de cocaína no sangue.

Entre os casos suspeitos, se encontram cinco ocorridos entre 2011 e 2013, que são investigados pelo juiz Sidnei Brzusca, que disse ter indícios de "homicídios", segundo jornal.

O Presídio Central de Porto Alegre é conhecido por seu péssimo estado de conservação e sua aglomeração, condições que o transformam em um dos piores do Brasil.

Na primeira semana de janeiro, a Corte Interamericana de Direitos Humanos ameaçou o Governo regional e pediu que tome uma série de medidas para melhorar as condições do local.

Entre outras medidas, foi ordenada a garantia de vida e da integridade física dos detentos, que sejam asseguradas as condições de higiene e os tratamentos médicos adequados e que a aglomeração seja reduzida.

A crise carcerária mais grave do país afeta o estado do Maranhão, onde foi registrado o assassinato de 62 detentos desde janeiro de 2013, normalmente com extrema violência, como decapitações.

A violência das prisões se estendeu às ruas da capital do Maranhão, onde os grupos que operam atrás das grades ordenaram no começo de janeiro ataques a ônibus urbanos.

Por causa desses ataques, o Governo realizou na semana passada uma reunião de emergência com as autoridades locais para controlar a violência no local.

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Segundo o documento, os supostos assassinatos ocorreram sempre da mesma forma: presidiários jovens, sem histórico de doenças cardiovasculares, morreram de parada cardíada ou edema pulmonar, sempre durante a madrugada e com rastros de cocaína no sangue.

Entre os casos suspeitos, se encontram cinco ocorridos entre 2011 e 2013, que são investigados pelo juiz Sidnei Brzusca, que disse ter indícios de "homicídios", segundo jornal.

O Presídio Central de Porto Alegre é conhecido por seu péssimo estado de conservação e sua aglomeração, condições que o transformam em um dos piores do Brasil.

Na primeira semana de janeiro, a Corte Interamericana de Direitos Humanos ameaçou o Governo regional e pediu que tome uma série de medidas para melhorar as condições do local.

Entre outras medidas, foi ordenada a garantia de vida e da integridade física dos detentos, que sejam asseguradas as condições de higiene e os tratamentos médicos adequados e que a aglomeração seja reduzida.

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A violência das prisões se estendeu às ruas da capital do Maranhão, onde os grupos que operam atrás das grades ordenaram no começo de janeiro ataques a ônibus urbanos.

Por causa desses ataques, o Governo realizou na semana passada uma reunião de emergência com as autoridades locais para controlar a violência no local.

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