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Presidente da OAB critica decisão de Barbosa

Para presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, teria ocorrido uma interpretação "vingativa"

Barbosa: ele decidiu cassar autorizações de trabalho externo a condenados no mensalão (Nelson Jr./SCO/STF)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2014 às 17h50.

Brasília - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, criticou a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa , de cassar autorizações judiciais que tinham garantido o direito ao trabalho externo a condenados no processo do mensalão .

Para Coêlho, teria ocorrido uma interpretação "vingativa".

"Não deve haver vitória do discurso da intolerância e do direito penal do inimigo. Se ele é meu inimigo não devo cumprir a lei", disse Coêlho.

"Essa interpretação vingativa de um caso concreto não pode suscitar prejuízo a 77 mil brasileiros (que estão presos no regime semiaberto)", declarou, sem citar nomes, durante evento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia criticado a decisão de Barbosa no mesmo evento.

No STF, o PT recorreu da decisão do ministro Marco Aurélio Mello de rejeitar uma ação na qual a legenda pedia que fosse reconhecido o direito ao trabalho aos presos do regime semiaberto, independentemente do cumprimento de pelo menos um sexto da pena.

O PT pede que a decisão seja reconsiderada ou que o caso seja submetido ao plenário do STF.

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Para Coêlho, teria ocorrido uma interpretação "vingativa".

"Não deve haver vitória do discurso da intolerância e do direito penal do inimigo. Se ele é meu inimigo não devo cumprir a lei", disse Coêlho.

"Essa interpretação vingativa de um caso concreto não pode suscitar prejuízo a 77 mil brasileiros (que estão presos no regime semiaberto)", declarou, sem citar nomes, durante evento no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia criticado a decisão de Barbosa no mesmo evento.

No STF, o PT recorreu da decisão do ministro Marco Aurélio Mello de rejeitar uma ação na qual a legenda pedia que fosse reconhecido o direito ao trabalho aos presos do regime semiaberto, independentemente do cumprimento de pelo menos um sexto da pena.

O PT pede que a decisão seja reconsiderada ou que o caso seja submetido ao plenário do STF.

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