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PGR divulga balanço com 20 denúncias oferecidas ao STF

Deste total, apenas cinco denúncias foram recebidas pela Suprema Corte, tornando réus os investigados

Lava Jato: a PGR também registra que seis inquéritos foram arquivados e que 49 acordos de colaboração premiada foram homologados perante o STF (Valdemir Cunha/Viagem e Turimo)

Lava Jato: a PGR também registra que seis inquéritos foram arquivados e que 49 acordos de colaboração premiada foram homologados perante o STF (Valdemir Cunha/Viagem e Turimo)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de março de 2017 às 20h44.

Brasília - Prestes a completar dois anos da primeira lista de pedidos de abertura de inquérito relacionados à Operação Lava Jato, a Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgou um balanço em que relata já ter apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF) 20 denúncias contra 59 acusados.

Deste total, apenas cinco denúncias foram recebidas pela Suprema Corte, tornando réus os investigados.

Há três parlamentares que são réus no Supremo atualmente: a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), na ação penal 1.003, que também tem como acusados o ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues; o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), na ação 996, junto com Nelson Meurer Júnior e Cristiano Augusto Meurer, seus filhos; e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE), na ação penal 1.002, junto com o engenheiro Luiz Carlos Batista Sá,

As outras duas denúncias aceitas tinham como alvo o ex-deputado federal Eduardo Cunha, mas elas desceram para a primeira instância depois, quando o peemedebista foi cassado, em 2016.

A PGR também registra que seis inquéritos foram arquivados e que 49 acordos de colaboração premiada foram homologados perante o STF - este número não inclui os acordos que estão sob sigilo, como os 77 de executivos da Odebrecht.

Na próxima terça-feira, 7, mais um parlamentar pode se tornar réu.

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal julgará se recebe a denúncia feita contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO), acusado, junto com mais dois assessores, pelo recebimento de propina de R$ 500 mil, a partir do esquema de corrupção estabelecido na Diretoria de Abastecimento da Petrobras, para a campanha ao Senado de 2010.

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