PF resgata seis homens de trabalho escravo em Mato Grosso
A Polícia Federal resgatou seis homens de trabalho em condições análogas à escravidão no Mato Grosso
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2016 às 12h19.
São Paulo - A Polícia Federal resgatou nesta quarta-feira, 31, seis trabalhadores que eram mantidos em condições análogas à escravidão em uma fazenda no município de Tapurah, no Mato Grosso , distante 414 quilômetros da capital Cuiabá.
Denúncias anônimas apontaram à Polícia Federal que os homens não possuíam carteira de trabalho assinada e eram obrigados a trabalhar diariamente entre 4 horas às 18 horas, durante todos os dias da semana, sem direito a folgas.
Além da jornada exaustiva, os trabalhadores eram sujeitos a condições degradantes de trabalho, dormindo em alojamentos de madeira e terra batida, local onde também era estocado combustível.
As informações ainda apontaram que os homens recebiam marmitas frequentemente com comida azeda, tendo que ser consumidas no meio da mata.
A Polícia Federal também identificou que não havia regularidade no pagamento dos salários e que os trabalhadores teriam recebido apenas R$ 200 nos últimos 40 dias trabalhados.
Segundo eles, o empregador não pagava o valor devido como forma de obrigá-los a continuarem no serviço.
O proprietário da área e o responsável pela contratação foram identificados e poderão ser indiciados pelo crime de redução à condição análoga de escravo, com pena de reclusão de dois a oito anos. Além disso, a fazenda poderá ser expropriada.
Os trabalhadores foram levados a Tapurah e encaminhados ao advogado do empregador para a realização dos registros e acertos trabalhistas devidos.
São Paulo - A Polícia Federal resgatou nesta quarta-feira, 31, seis trabalhadores que eram mantidos em condições análogas à escravidão em uma fazenda no município de Tapurah, no Mato Grosso , distante 414 quilômetros da capital Cuiabá.
Denúncias anônimas apontaram à Polícia Federal que os homens não possuíam carteira de trabalho assinada e eram obrigados a trabalhar diariamente entre 4 horas às 18 horas, durante todos os dias da semana, sem direito a folgas.
Além da jornada exaustiva, os trabalhadores eram sujeitos a condições degradantes de trabalho, dormindo em alojamentos de madeira e terra batida, local onde também era estocado combustível.
As informações ainda apontaram que os homens recebiam marmitas frequentemente com comida azeda, tendo que ser consumidas no meio da mata.
A Polícia Federal também identificou que não havia regularidade no pagamento dos salários e que os trabalhadores teriam recebido apenas R$ 200 nos últimos 40 dias trabalhados.
Segundo eles, o empregador não pagava o valor devido como forma de obrigá-los a continuarem no serviço.
O proprietário da área e o responsável pela contratação foram identificados e poderão ser indiciados pelo crime de redução à condição análoga de escravo, com pena de reclusão de dois a oito anos. Além disso, a fazenda poderá ser expropriada.
Os trabalhadores foram levados a Tapurah e encaminhados ao advogado do empregador para a realização dos registros e acertos trabalhistas devidos.