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Pezão volta a negar recebimento de propina na Lava Jato

O governador do Rio disse que é preciso "muito cuidado" ao analisar as acusações feitas pelos delatores

Luiz Fernando Pezão: ele se referiu a afirmações de Paulo Roberto Costa, que disse ter arrecadado R$ 30 milhões para o caixa 2 da campanha do PMDB no Rio em 2010 (Tânia Rêgo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 14h28.

Rio - O governador Luiz Fernando Pezão ( PMDB ) afirmou na manhã desta quarta-feira, 11, que a delação premiada é um recurso importante para investigações criminais, mas que é preciso "muito cuidado" ao analisar as acusações feitas pelos delatores.

O governador se referia a afirmações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que disse ter arrecadado R$ 30 milhões para o caixa 2 da campanha do PMDB no Rio de Janeiro em 2010.

Costa afirmou que o pagamento foi acertado em reunião com o então governado Sérgio Cabral (PMDB), Pezão, candidato a vice, e o então secretário da Casa Civil, Régis Fichter. Todos negam as acusações.

"Trinta milhões é o dinheiro de uma campanha inteira. Essa conversa nunca aconteceu, isso é mentira. Acho que é preciso, depois da delação, procurar provas, fazer acareações, questionar os delatores. Não se pode jogar no ar uma acusação como essa", reclamou Pezão, durante visita a um estaleiro em Niterói, na região metropolitana.

O governador repetiu que até hoje não foi informado oficialmente sobre uma possível investigação que envolva seu nome. "Eu envergo, mas não quebro", afirmou Pezão.

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Costa afirmou que o pagamento foi acertado em reunião com o então governado Sérgio Cabral (PMDB), Pezão, candidato a vice, e o então secretário da Casa Civil, Régis Fichter. Todos negam as acusações.

"Trinta milhões é o dinheiro de uma campanha inteira. Essa conversa nunca aconteceu, isso é mentira. Acho que é preciso, depois da delação, procurar provas, fazer acareações, questionar os delatores. Não se pode jogar no ar uma acusação como essa", reclamou Pezão, durante visita a um estaleiro em Niterói, na região metropolitana.

O governador repetiu que até hoje não foi informado oficialmente sobre uma possível investigação que envolva seu nome. "Eu envergo, mas não quebro", afirmou Pezão.

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