Exame Logo

Passageira da TAM receberá R$ 52 mil de indenização

Atendente de telemarketing teve bagagem extraviada ao voltar da Europa

O valor total é referente a 40 000 reais de indenização por danos materiais e 12 000 reais por danos morais (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2012 às 23h30.

São Paulo - A companhia aérea TAM foi condenada em segunda instância a pagar 52 000 reais a uma passageira que teve a bagagem extraviada durante o retorno de uma viagem à Europa. O valor total é referente a 40 000 reais de indenização por danos materiais e 12 000 reais por danos morais. A mulher tinha duas malas com quase 60 quilos cada.

Em primeira instância, a quantia fixada pela Justiça para a indenização por danos materiais era de 20 000 reais, pois o magistrado havia considerado que a condição de remuneração da passageira, que é assistente de telemarketing, não permitiria que tivesse uma bagagem tão valiosa. Entretanto, a 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu aumentar a quantia da indenização de acordo com o valor que havia sido requerido pela cliente, pois a mulher comprovou o preço da bagagem ao juntar notas fiscais dos produtos adquiridos no exterior, entre eles cosméticos, roupas e objetos de grife.

“O valor alegado destoa absolutamente da condição social hoje ostentada pela autora. Isso, porém, não pode afastar a prova material juntada nos autos”, afirmou o desembargador Melo Colombi em seu voto. “Embora no Brasil a autora seja atendente de telemarketing, isso não afasta a possibilidade dela ter conseguido, no período em que passou na Europa (dois anos trabalhando), auferir ganhos suficientes para adquirir os produtos indicados”.

Veja também

São Paulo - A companhia aérea TAM foi condenada em segunda instância a pagar 52 000 reais a uma passageira que teve a bagagem extraviada durante o retorno de uma viagem à Europa. O valor total é referente a 40 000 reais de indenização por danos materiais e 12 000 reais por danos morais. A mulher tinha duas malas com quase 60 quilos cada.

Em primeira instância, a quantia fixada pela Justiça para a indenização por danos materiais era de 20 000 reais, pois o magistrado havia considerado que a condição de remuneração da passageira, que é assistente de telemarketing, não permitiria que tivesse uma bagagem tão valiosa. Entretanto, a 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu aumentar a quantia da indenização de acordo com o valor que havia sido requerido pela cliente, pois a mulher comprovou o preço da bagagem ao juntar notas fiscais dos produtos adquiridos no exterior, entre eles cosméticos, roupas e objetos de grife.

“O valor alegado destoa absolutamente da condição social hoje ostentada pela autora. Isso, porém, não pode afastar a prova material juntada nos autos”, afirmou o desembargador Melo Colombi em seu voto. “Embora no Brasil a autora seja atendente de telemarketing, isso não afasta a possibilidade dela ter conseguido, no período em que passou na Europa (dois anos trabalhando), auferir ganhos suficientes para adquirir os produtos indicados”.

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasdireito-do-consumidorEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasIndenizaçõesServiçosSetor de transporteTAM

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame