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Para Cunha, economia contamina a popularidade de Dilma

"Impopularidade pode ser momentânea. Embora esta esteja persistente, ela pode ser momentânea. Impopularidade não é motivo de impeachment", afirmou

Dilma Rousseff: o peemedebista, que vem adotando um comportamento mais amistoso em relação ao Palácio do Planalto, aproveitou para defender que pedido de impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral (Handout / Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 14h42.

Brasília - Ao comentar o alto índice de impopularidade do governo Dilma Rousseff, como revelou a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 27, o presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a situação econômica contamina a avaliação da presidente Dilma Rousseff e afeta sua governabilidade, uma vez que o Executivo não consegue fazer avançar suas propostas.

"O clima continua o mesmo porque o problema principal do País é a situação econômica. A situação econômica está uma recessão que vai se aprofundando a cada dia e você não vê perspectiva de melhora. Uma retração de investimento, uma retração da atividade como um todo, isso obviamente contamina a popularidade", declarou.

O peemedebista, que vem adotando um comportamento mais amistoso em relação ao Palácio do Planalto, aproveitou para defender que pedido de impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral.

"Impopularidade pode ser momentânea. Embora esta esteja persistente, ela pode ser momentânea. Impopularidade não é motivo de impeachment", afirmou.

Cunha ainda está avaliando o requerimento proposto pela oposição de afastamento de Dilma e prevê deliberar sobre o pedido em novembro.

Ele voltou a criticar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o retorno da CPMF e disse que não há mudança no ambiente político para aprovar a matéria.

Cunha insistiu que a contribuição não vai resolver o problema de caixa do governo e pregou mudança no cenário econômico.

"Se a gente começou o ano com um projeto de lei orçamentária que tinha um superávit primário de 1,3%, que era R$ 70 bi, e vai terminar o ano com um déficit de R$ 50 bi, ou seja, um buraco de R$ 120 bi, isso é três CPMFs. Ou seja, não é a CPMF que vai resolver. Precisamos é mudar a economia, mudar o ambiente econômico", observou.

Questionado sobre a necessidade de uma nova fonte de recursos para prefeitos e governadores, o peemedebista disse que eles terão uma fonte extra com a aprovação do projeto de repatriação. "Eles vão ter um ganho já", respondeu.

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Brasília - Ao comentar o alto índice de impopularidade do governo Dilma Rousseff, como revelou a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 27, o presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a situação econômica contamina a avaliação da presidente Dilma Rousseff e afeta sua governabilidade, uma vez que o Executivo não consegue fazer avançar suas propostas.

"O clima continua o mesmo porque o problema principal do País é a situação econômica. A situação econômica está uma recessão que vai se aprofundando a cada dia e você não vê perspectiva de melhora. Uma retração de investimento, uma retração da atividade como um todo, isso obviamente contamina a popularidade", declarou.

O peemedebista, que vem adotando um comportamento mais amistoso em relação ao Palácio do Planalto, aproveitou para defender que pedido de impeachment não pode ser tratado como recurso eleitoral.

"Impopularidade pode ser momentânea. Embora esta esteja persistente, ela pode ser momentânea. Impopularidade não é motivo de impeachment", afirmou.

Cunha ainda está avaliando o requerimento proposto pela oposição de afastamento de Dilma e prevê deliberar sobre o pedido em novembro.

Ele voltou a criticar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o retorno da CPMF e disse que não há mudança no ambiente político para aprovar a matéria.

Cunha insistiu que a contribuição não vai resolver o problema de caixa do governo e pregou mudança no cenário econômico.

"Se a gente começou o ano com um projeto de lei orçamentária que tinha um superávit primário de 1,3%, que era R$ 70 bi, e vai terminar o ano com um déficit de R$ 50 bi, ou seja, um buraco de R$ 120 bi, isso é três CPMFs. Ou seja, não é a CPMF que vai resolver. Precisamos é mudar a economia, mudar o ambiente econômico", observou.

Questionado sobre a necessidade de uma nova fonte de recursos para prefeitos e governadores, o peemedebista disse que eles terão uma fonte extra com a aprovação do projeto de repatriação. "Eles vão ter um ganho já", respondeu.

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