Oposição escala nomes para comissão em caso Petrobras
A oposição foi à tribuna criticar a estratégia e avalia os nomes para a comissão que vai investigar irregularidades na Petrobras
Da Redação
Publicado em 25 de abril de 2014 às 09h21.
Brasília - Diante da tática do governo de propor uma CPI para apurar o cartel de trens que atuou em São Paulo, a fim de retaliar o PSDB do senador Aécio Neves (MG), a oposição foi à tribuna criticar a estratégia e avalia os nomes para a comissão que vai investigar irregularidades na Petrobras .
O líder do PSDB na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), foi à tribuna para reagir à criação de uma CPI do Metrô. "Eu queria dizer aqui, em alto e bom som: nós não nos intimidamos com isso. Promovam as investigações que quiserem", discursou.
"Aliás, por que não as promoveram antes? Será porque têm receio dos negócios que a Alstom fez no setor elétrico do governo federal? Têm receio de investigarmos os cartéis que ocorreram nos empreendimentos da CBTU?"
O tucano ressaltou que a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber de determinar a instalação da CPI exclusiva da Petrobras permite que a oposição fiscalize o governo.
"Quem comprou esse peixe podre, Pasadena, não foi a oposição. Foi gente do atual governo. Foi a presidente da República, que não pode se eximir das suas responsabilidades, como, aliás, lembrou-lhe de forma contundente o ex-presidente (José Sergio) Gabrielli, da Petrobras", afirmou Aloysio, referindo-se à entrevista publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Pelo critério da proporcionalidade, a oposição sabe que será minoria na CPI e, por isso, terá dificuldades em aprovar requerimentos. O bloco deve ter direito a 3 dos 13 titulares da comissão.
Dois devem ser do PSDB, e um do DEM. Pelo tamanho da bancada, o PSB do pré-candidato Eduardo Campos deve ficar fora da CPI.
Um dos tucanos na comissão certamente será Álvaro Dias (PR), veterano desse tipo de investigação. A outra vaga pode ficar com o paraense Mário Couto, notório por "fazer barulho" na Casa.
O DEM avalia indicar o presidente e líder da sigla, José Agripino (PR), ou Jayme Campos (MT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - Diante da tática do governo de propor uma CPI para apurar o cartel de trens que atuou em São Paulo, a fim de retaliar o PSDB do senador Aécio Neves (MG), a oposição foi à tribuna criticar a estratégia e avalia os nomes para a comissão que vai investigar irregularidades na Petrobras .
O líder do PSDB na Casa, Aloysio Nunes Ferreira (SP), foi à tribuna para reagir à criação de uma CPI do Metrô. "Eu queria dizer aqui, em alto e bom som: nós não nos intimidamos com isso. Promovam as investigações que quiserem", discursou.
"Aliás, por que não as promoveram antes? Será porque têm receio dos negócios que a Alstom fez no setor elétrico do governo federal? Têm receio de investigarmos os cartéis que ocorreram nos empreendimentos da CBTU?"
O tucano ressaltou que a decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber de determinar a instalação da CPI exclusiva da Petrobras permite que a oposição fiscalize o governo.
"Quem comprou esse peixe podre, Pasadena, não foi a oposição. Foi gente do atual governo. Foi a presidente da República, que não pode se eximir das suas responsabilidades, como, aliás, lembrou-lhe de forma contundente o ex-presidente (José Sergio) Gabrielli, da Petrobras", afirmou Aloysio, referindo-se à entrevista publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
Pelo critério da proporcionalidade, a oposição sabe que será minoria na CPI e, por isso, terá dificuldades em aprovar requerimentos. O bloco deve ter direito a 3 dos 13 titulares da comissão.
Dois devem ser do PSDB, e um do DEM. Pelo tamanho da bancada, o PSB do pré-candidato Eduardo Campos deve ficar fora da CPI.
Um dos tucanos na comissão certamente será Álvaro Dias (PR), veterano desse tipo de investigação. A outra vaga pode ficar com o paraense Mário Couto, notório por "fazer barulho" na Casa.
O DEM avalia indicar o presidente e líder da sigla, José Agripino (PR), ou Jayme Campos (MT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.