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PF descobre grupo de apoiadores do Estado Islâmico em SP

Os investigados teriam movimentado ilegalmente mais de R$ 50 milhões em cinco anos

Os investigados teriam movimentado ilegalmente mais de R$ 50 milhões em cinco anos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2015 às 17h27.

São Paulo - Deflagrada no último dia 28 de agosto, a Operação Mendaz, da Polícia Federal , descobriu um grupo de apoiadores dos terroristas do Estado Islâmico em São Paulo .

A informação foi publicada neste sábado (5) pela revista Época. Os investigados teriam movimentado ilegalmente mais de R$ 50 milhões em cinco anos, de acordo com a PF.

As apurações da polícia mostram que o grupo utilizava pessoas físicas e jurídicas de fachada, que não existiam, como donas de confecções. Tais comércios realizavam operações de lavagem de dinheiro, estelionato e evasão de divisas. Parte do dinheiro era enviado ao exterior, e aí entram as conexões com o Estado Islâmico.

O libanês Firas Allameddin seria o chefe de todo o esquema, segundo reportagem da revista Época. Há seis anos, ele tentou obter o status de refugiado junto ao governo brasileiro, o que lhe foi negado.

Do dinheiro movimentado por Allameddin era enviado para o Líbano, em operações fraudulentas que ele conduzia ao lado dos irmãos. Suspeita-se que o dinheiro ajudasse a financiar operações terroristas.

O libanês costumava exaltar em suas redes sociais as execuções e atrocidades do Estado Islâmico. Os indícios de ligações com o terrorismo vão além. Allameddin seria parceiro de negócios do egípcio Hesham Eltrabily, que já teve um pedido de extradição negado pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ), em 2003.

O governo do Egito considera Eltrabily um terrorista, acusado de envolvimento no atentado que matou 62 turistas que visitavam as ruinas de Luxor, em 1997.

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A informação foi publicada neste sábado (5) pela revista Época. Os investigados teriam movimentado ilegalmente mais de R$ 50 milhões em cinco anos, de acordo com a PF.

As apurações da polícia mostram que o grupo utilizava pessoas físicas e jurídicas de fachada, que não existiam, como donas de confecções. Tais comércios realizavam operações de lavagem de dinheiro, estelionato e evasão de divisas. Parte do dinheiro era enviado ao exterior, e aí entram as conexões com o Estado Islâmico.

O libanês Firas Allameddin seria o chefe de todo o esquema, segundo reportagem da revista Época. Há seis anos, ele tentou obter o status de refugiado junto ao governo brasileiro, o que lhe foi negado.

Do dinheiro movimentado por Allameddin era enviado para o Líbano, em operações fraudulentas que ele conduzia ao lado dos irmãos. Suspeita-se que o dinheiro ajudasse a financiar operações terroristas.

O libanês costumava exaltar em suas redes sociais as execuções e atrocidades do Estado Islâmico. Os indícios de ligações com o terrorismo vão além. Allameddin seria parceiro de negócios do egípcio Hesham Eltrabily, que já teve um pedido de extradição negado pelo Supremo Tribunal Federal ( STF ), em 2003.

O governo do Egito considera Eltrabily um terrorista, acusado de envolvimento no atentado que matou 62 turistas que visitavam as ruinas de Luxor, em 1997.

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