São Paulo - O número de escolas estaduais ocupadas contra a reorganização da rede estadual caiu para 136 nesta quarta-feira, 9.

O balanço foi divulgado pela Secretaria Estadual da Educação.

No auge dos protestos contra a medida, que já foi suspensa pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para discussão somente em 2016, eram 196 unidades tomadas.

Após a revogação da reestruturação, parte dos estudantes entende que ainda é preciso manter as ocupações para garantir que o processo seja "cancelado" e não suspenso.

Outra reivindicação é a punição de policiais militares que tenham cometido eventuais abusos durante as manifestações.

Um protesto dos estudantes está marcado para às 17h desta quarta, com concentração no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, na região central.

Grupos políticos

Conforme mostrou a reportagem nesta quarta-feira, 9, outro impasse é a disputa interna de grupos políticos inseridos em meio aos estudantes.

O Comando das Escolas, organização que diz ser a única porta-voz dos alunos, acusa a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), ligada ao PCdoB e outros partidos, de tentar "desmobilizar" as ocupações, o que é negado pela entidade.