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Na Presidência, Alcolumbre visitará praias do Nordeste atingidas por óleo

Viagens de Bolsonaro, Mourão e Maia para o exterior deixam o cargo com o presidente do Senado a partir de quarta-feira

Alcolumbre: presidente do Senado deve ir a praias de Alagoas e Sergipe atingidas pelo óleo (Amanda Perobelli/Reuters)

Alcolumbre: presidente do Senado deve ir a praias de Alagoas e Sergipe atingidas pelo óleo (Amanda Perobelli/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de outubro de 2019 às 19h48.

Última atualização em 23 de outubro de 2019 às 06h31.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que vai assumir o cargo de presidente da República esta semana, vai visitar praias atingidas pela mancha de óleo em Alagoas e Sergipe. Ainda irá ao seu reduto eleitoral, Amapá, para tratar da transferência de terras da União.

A agenda de Alcolumbre no Palácio do Planalto deve começar na tarde de quarta-feira, 23. Ele assumirá a Presidência por conta de uma combinação de viagens de autoridades que estão na linha de sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

O próprio Bolsonaro está em viagem até o próximo dia 31 à Ásia e ao Oriente Médio. O vice-presidente, general Hamilton Mourão, irá ao Peru de 23 a 25 e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), cumpre agendas na Inglaterra e Irlanda.

A ideia de Alcolumbre é caminhar na quinta-feira, 24, em praias de Alagoas e Sergipe atingidas pelo óleo. Senadores e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, devem acompanhar o presidente em exercício.

O governo Bolsonaro tenta contornar críticas sobre demora para agir contra o avanço do óleo. Na segunda, 22, Mourão anunciou que o Exército reforçaria a limpeza das praias e admitiu que a medida era forma de dar "mais visibilidade" às ações do governo.

Alcolumbre deve viajar na sexta-feira, 25, ao Amapá. Ele tratará da entrega de terras da União ao Estado para ações de regularização fundiária.

Na última segunda-feira, 22, o governo publicou medida provisória para alterar a legislação sobre o repasse das terras ao Amapá e a Roraima. A proposta do governo é destravar a concessão de títulos de terra a moradores da região da Amazônia Legal.

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