Moradores da Maré denunciam abusos em abordagens policiais
Os moradores relataram que nem todos os PMs estão usando identificação nos uniformes
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2014 às 19h43.
Rio de Janeiro - Moradores do Complexo da Maré denunciaram abusos da Polícia Militar (PM) durante as abordagens da operação que antecede a ocupação da comunidade pelo Exército .
A maior parte das denúncias envolve militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que estão na Maré desde a última sexta-feira (21). Os moradores também relataram que nem todos os PMs estão usando identificação nos uniformes, o que foi constatado pela reportagem da Agência Brasil, na tarde de hoje (26).
“Eles estão esquecendo que somos trabalhadores. Levaram uma televisão de 32 polegadas de uma senhora. Estragaram a fechadura da minha porta. Eu sou trabalhador. Estou revoltado por causa disso. Foi hoje, entre as 9h e as 10h", contou um morador que se identificou como João e disse trabalhar como pedreiro. “Eles estão entrando porta adentro. Não tem diálogo”, completou outro morador, que não informou o nome
“Estão entrando na casa dos moradores, estourando vidro de carro. Se damos bom dia, eles saem xingando. É muito abuso. A gente quer é políticas públicas aqui dentro. Que melhorem os serviços”, desabafou a presidenta de uma associação de moradores que se identificou como Andrea.
Um adolescente denunciou que policiais entraram na casa dele, arrombando a porta. “Minha mãe estava dormindo. Quebraram móveis e mexeram na geladeira”, contou ele, enquanto observava a movimentação de homens do Bope que estavam fazendo escolta para militares do Exército em operação de busca de armas e drogas no complexo.
Procurada para se posicionar sobre as denúncias, a PM se pronunciou por nota. “O comando do Bope não tem conhecimento dessa denúncia".
Segundo a corporação, eventuais problemas de conduta dos policiais podem ser informados, por telefone, à Corregedoria da Polícia Militar (21 2332-2341) ou à ouvidoria (21 3399-1199) ou ainda pelo e-mail ouvidoriadapolicia@proderj.rj.gov.br.
Sobre a denúncia dos moradores de que parte dos policiais não usa o nome na farda, a assessoria da PM informou: “Todos os coletes utilizados pela tropa possuem uma numeração em local visível. Essa é mais uma forma de identificar o policial em serviço”.
Rio de Janeiro - Moradores do Complexo da Maré denunciaram abusos da Polícia Militar (PM) durante as abordagens da operação que antecede a ocupação da comunidade pelo Exército .
A maior parte das denúncias envolve militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que estão na Maré desde a última sexta-feira (21). Os moradores também relataram que nem todos os PMs estão usando identificação nos uniformes, o que foi constatado pela reportagem da Agência Brasil, na tarde de hoje (26).
“Eles estão esquecendo que somos trabalhadores. Levaram uma televisão de 32 polegadas de uma senhora. Estragaram a fechadura da minha porta. Eu sou trabalhador. Estou revoltado por causa disso. Foi hoje, entre as 9h e as 10h", contou um morador que se identificou como João e disse trabalhar como pedreiro. “Eles estão entrando porta adentro. Não tem diálogo”, completou outro morador, que não informou o nome
“Estão entrando na casa dos moradores, estourando vidro de carro. Se damos bom dia, eles saem xingando. É muito abuso. A gente quer é políticas públicas aqui dentro. Que melhorem os serviços”, desabafou a presidenta de uma associação de moradores que se identificou como Andrea.
Um adolescente denunciou que policiais entraram na casa dele, arrombando a porta. “Minha mãe estava dormindo. Quebraram móveis e mexeram na geladeira”, contou ele, enquanto observava a movimentação de homens do Bope que estavam fazendo escolta para militares do Exército em operação de busca de armas e drogas no complexo.
Procurada para se posicionar sobre as denúncias, a PM se pronunciou por nota. “O comando do Bope não tem conhecimento dessa denúncia".
Segundo a corporação, eventuais problemas de conduta dos policiais podem ser informados, por telefone, à Corregedoria da Polícia Militar (21 2332-2341) ou à ouvidoria (21 3399-1199) ou ainda pelo e-mail ouvidoriadapolicia@proderj.rj.gov.br.
Sobre a denúncia dos moradores de que parte dos policiais não usa o nome na farda, a assessoria da PM informou: “Todos os coletes utilizados pela tropa possuem uma numeração em local visível. Essa é mais uma forma de identificar o policial em serviço”.