Ministro da Saúde reafirma compromisso no combate à fome
Arthur Chioro reafirmou o compromisso do Brasil de combater a pobreza e a fome com "políticas que fomentem a educação alimentícia"
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2014 às 12h01.
Roma - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reafirmou nesta quarta-feira em Roma o compromisso do Brasil de combater a pobreza e a fome com "políticas que fomentem a educação alimentícia".
"Para lutar contra a desnutrição temos que utilizar um conjunto de políticas que deem prioridade a aspectos como a saúde, a educação, o saneamento, o apoio à agricultura familiar, o acesso a alimentos saudáveis e adequados", disse.
Chioro se expressou nestes termos durante seu discurso na Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição realizada em Roma e organizada conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O ministro insistiu assim na vontade do governo da presidente Dilma Rousseff de "cooperar com a FAO, a OMS e os demais países para conseguir melhoras substanciais em matéria de nutrição".
Segundo Chioro, esses avanços serão alcançados apenas "com um enfoque baseado nos direitos humanos, na agricultura familiar e em políticas de distribuição de renda que permitam acabar com a pobreza e garantir a alimentação como direito".
Além disso, o ministro reiterou que "os direitos à saúde e à alimentação são direitos humanos cuja realização é inalienável, indivisível e interdependente" e que, por isso, têm que ser respeitados e garantidos.
Neste sentido, ressaltou que "alimentar-se é algo mais que ingerir micro ou macronutrientes" e destacou a necessidade que os governos e os Estados aprovem medidas "de educação alimentícia e nutricional, que ensinem às pessoas a comer alimentos bons para sua saúde".
Chioro aproveitou a ocasião para lembrar que o Brasil conseguiu reduzir nos últimos dez anos à metade a porcentagem de sua população que sofre com a fome, cumprindo assim um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, fixados pelas Nações Unidas para 2015.
A conquista foi reconhecida pelo relatório sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo publicado em setembro pela FAO e outros dois organismos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
"Hoje o Brasil é uma referência no mundo na luta contra a fome", destacou o ministro, ao mesmo tempo em que reconheceu que "ainda resta muito caminho a percorrer".
"A luta contra a fome e a pobreza", lembrou o ministro, foi um ponto central da política do país desde 2003, com o lançamento do programa "Fome Zero".
"As políticas estatais para lutar contra a desnutrição e a fome foram complementadas por uma grande participação ativa da sociedade civil que foi fundamental para conseguir os avanços que conseguimos", completou.
"Estamos às vésperas de superar situações de fome e miséria. Esse é o compromisso de nosso governo para os próximos anos", concluiu Chioro.
Roma - O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reafirmou nesta quarta-feira em Roma o compromisso do Brasil de combater a pobreza e a fome com "políticas que fomentem a educação alimentícia".
"Para lutar contra a desnutrição temos que utilizar um conjunto de políticas que deem prioridade a aspectos como a saúde, a educação, o saneamento, o apoio à agricultura familiar, o acesso a alimentos saudáveis e adequados", disse.
Chioro se expressou nestes termos durante seu discurso na Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição realizada em Roma e organizada conjuntamente pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
O ministro insistiu assim na vontade do governo da presidente Dilma Rousseff de "cooperar com a FAO, a OMS e os demais países para conseguir melhoras substanciais em matéria de nutrição".
Segundo Chioro, esses avanços serão alcançados apenas "com um enfoque baseado nos direitos humanos, na agricultura familiar e em políticas de distribuição de renda que permitam acabar com a pobreza e garantir a alimentação como direito".
Além disso, o ministro reiterou que "os direitos à saúde e à alimentação são direitos humanos cuja realização é inalienável, indivisível e interdependente" e que, por isso, têm que ser respeitados e garantidos.
Neste sentido, ressaltou que "alimentar-se é algo mais que ingerir micro ou macronutrientes" e destacou a necessidade que os governos e os Estados aprovem medidas "de educação alimentícia e nutricional, que ensinem às pessoas a comer alimentos bons para sua saúde".
Chioro aproveitou a ocasião para lembrar que o Brasil conseguiu reduzir nos últimos dez anos à metade a porcentagem de sua população que sofre com a fome, cumprindo assim um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, fixados pelas Nações Unidas para 2015.
A conquista foi reconhecida pelo relatório sobre o estado da insegurança alimentícia no mundo publicado em setembro pela FAO e outros dois organismos da ONU: o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA).
"Hoje o Brasil é uma referência no mundo na luta contra a fome", destacou o ministro, ao mesmo tempo em que reconheceu que "ainda resta muito caminho a percorrer".
"A luta contra a fome e a pobreza", lembrou o ministro, foi um ponto central da política do país desde 2003, com o lançamento do programa "Fome Zero".
"As políticas estatais para lutar contra a desnutrição e a fome foram complementadas por uma grande participação ativa da sociedade civil que foi fundamental para conseguir os avanços que conseguimos", completou.
"Estamos às vésperas de superar situações de fome e miséria. Esse é o compromisso de nosso governo para os próximos anos", concluiu Chioro.