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Metroviários param sexta-feira no Distrito Federal

Metroviários pedem principalmente correção das distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas e reajuste salarial de 10%

Metrô de Brasília: objetivo é chamar atenção da sociedade e do governo para problemas da categoria e aguardar “propostas concretas” para reivindicações (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 19h19.

Brasília - Os metroviários do Distrito Federal decidiram iniciar paralisação na próxima sexta-feira (4).

O objetivo dos trabalhadores é chamar a atenção da sociedade e do governo para os problemas da categoria e aguardar “propostas concretas” para suas reivindicações.

De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF), Luciano Costa, a categoria vai manter 30% do efetivo trabalhando durante a paralisação.

Os metroviários pedem, principalmente, a correção das distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas e reajuste salarial de 10% para todos os empregados.

Outra demanda dos trabalhadores é a implantação do plano de previdência, que, segundo o Sindimetrô-DF, foi discutido no último acordo coletivo, mas não saiu do papel.

A categoria também reivindica mais segurança. “O ideal era ter uma dupla do Corpo de Segurança Operacional por trem. O quadro está tão defasado que, hoje, temos uma dupla para seis estações. Nos terminais, em situações de maior fluxo, deveríamos ter dez seguranças por turno. Hoje, se tivermos quatro, é muito”, explicou Costa.

De acordo com Costa, o governo do Distrito Federal não apresentou propostas. Em reunião no dia último dia 25, o governo entregou um documento com propostas, mas não sentou para negociar. “A comissão de negociação entendeu que o documento não propunha nada”, afirmou Costa. Segundo ele, as propostas do governo não traziam ganhos reais para todos os trabalhadores.

Em nota, o Metrô-DF explica que ofereceu reajuste do salário e benefícios, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de “gratificação de titulação, que varia de 10% a 30% sobre o salário-base”. O coordenador do sindicato, no entanto, refutou o reajuste oferecido.

“Correção pelo INPC é direito do trabalhador. Não admitimos que governo ou empresa faça barganha com INPC”. O governo informou que as propostas valerão apenas se a paralisação for suspensa. Os trabalhadores, no entanto, só aceitam ouvir novas propostas após o início da greve .

De qualquer forma, o Metrô-DF emitiu nota informando que, em virtude da paralisação, tomará medidas “para minimizar os impactos à população”. A empresa anunciou o fechamento de dez estações para embarque.

São as estações 102 Sul, 108 Sul, 112 Sul e Asa Sul, em Brasília; Estação Feira, no Guará; Concessionárias, em Águas Claras; Centro Metropolitano e Taguatinga Sul, em Taguatinga; Guariroba, em Ceilândia; e Samambaia Sul, em Samambaia. Todas as 24 estações do metrô estarão abertas para desembarque de passageiros.

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Brasília - Os metroviários do Distrito Federal decidiram iniciar paralisação na próxima sexta-feira (4).

O objetivo dos trabalhadores é chamar a atenção da sociedade e do governo para os problemas da categoria e aguardar “propostas concretas” para suas reivindicações.

De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF), Luciano Costa, a categoria vai manter 30% do efetivo trabalhando durante a paralisação.

Os metroviários pedem, principalmente, a correção das distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de oito para seis horas e reajuste salarial de 10% para todos os empregados.

Outra demanda dos trabalhadores é a implantação do plano de previdência, que, segundo o Sindimetrô-DF, foi discutido no último acordo coletivo, mas não saiu do papel.

A categoria também reivindica mais segurança. “O ideal era ter uma dupla do Corpo de Segurança Operacional por trem. O quadro está tão defasado que, hoje, temos uma dupla para seis estações. Nos terminais, em situações de maior fluxo, deveríamos ter dez seguranças por turno. Hoje, se tivermos quatro, é muito”, explicou Costa.

De acordo com Costa, o governo do Distrito Federal não apresentou propostas. Em reunião no dia último dia 25, o governo entregou um documento com propostas, mas não sentou para negociar. “A comissão de negociação entendeu que o documento não propunha nada”, afirmou Costa. Segundo ele, as propostas do governo não traziam ganhos reais para todos os trabalhadores.

Em nota, o Metrô-DF explica que ofereceu reajuste do salário e benefícios, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além de “gratificação de titulação, que varia de 10% a 30% sobre o salário-base”. O coordenador do sindicato, no entanto, refutou o reajuste oferecido.

“Correção pelo INPC é direito do trabalhador. Não admitimos que governo ou empresa faça barganha com INPC”. O governo informou que as propostas valerão apenas se a paralisação for suspensa. Os trabalhadores, no entanto, só aceitam ouvir novas propostas após o início da greve .

De qualquer forma, o Metrô-DF emitiu nota informando que, em virtude da paralisação, tomará medidas “para minimizar os impactos à população”. A empresa anunciou o fechamento de dez estações para embarque.

São as estações 102 Sul, 108 Sul, 112 Sul e Asa Sul, em Brasília; Estação Feira, no Guará; Concessionárias, em Águas Claras; Centro Metropolitano e Taguatinga Sul, em Taguatinga; Guariroba, em Ceilândia; e Samambaia Sul, em Samambaia. Todas as 24 estações do metrô estarão abertas para desembarque de passageiros.

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