Metrô de São Paulo declara greve a partir desta quinta-feira
A greve, que afetará cerca de 4,5 milhões de usuários, foi decidida após o fracasso nas negociações por um aumento salarial de 16,5%
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2014 às 22h13.
São Paulo - Funcionários do metrô de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, entrar em greve por tempo indeterminado a partir do primeiro minuto de quinta-feira - informou um porta-voz do sindicato dos metroviários à AFP.
A greve, que afetará cerca de 4,5 milhões de usuários, foi decidida após o fracasso nas negociações por um aumento salarial de 16,5%.
Aprovada por unanimidade, a paralisação ocorre a uma semana do início da Copa do Mundo, cuja partida inaugural será jogada no estádio Itaquerão.
Uma liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 70% dos metroviários trabalhem durante a greve.
A categoria deverá fazer uma nova assembleia nesta quinta-feira, para avaliar a decisão do TRT.
Em razão da paralisação, a prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de carros vigente na cidade.
Estado de greve
Com cerca de 10 mil funcionários, o metrô de São Paulo é a principal forma de acesso ao estádio de abertura do Mundial. A maior parte das linhas do metrô não irá operar e as estações permanecerão fechadas durante a greve.
Apenas a linha 4 do metrô irá funcionar normalmente nesta quinta-feira, já que o trecho é operado por uma empresa privada. Os funcionários da ViaQuatro não pertencem ao mesmo sindicato que os demais metroviários.
O sindicato da categoria rejeitou a proposta de aumento de 8,7% feita pelo Metrô-SP e informou que os metroviários não voltarão ao trabalho até que seja apresentada uma contra-proposta de pelo menos 10% de aumento.
"Se existe dinheiro para o Itaquerão e a Copa, como eles não têm dinheiro para o transporte público?" - questionou o presidente do sindicato, Altino Melo Prazeres.
Os metroviários de São Paulo estavam em "estado de greve" desde a semana passada.
Cerca de 400 policiais militares aposentados e 12.000 militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) protestavam do lado de fora do Itaquerão, onde, no próximo dia 12 de junho, Brasil e Croácia se enfrentarão.
Os protestos ocorriam de maneira pacífica. "Nós não vamos atirar uma pedra sequer contra o estádio", declararam militantes do MTST a um fotógrafo da AFP.
"A periferia chegou", gritavam os manifestantes em frente ao estádio, assim como palavras de ordem contra o Mundial e a especulação imobiliária.
São Paulo - Funcionários do metrô de São Paulo decidiram, em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, entrar em greve por tempo indeterminado a partir do primeiro minuto de quinta-feira - informou um porta-voz do sindicato dos metroviários à AFP.
A greve, que afetará cerca de 4,5 milhões de usuários, foi decidida após o fracasso nas negociações por um aumento salarial de 16,5%.
Aprovada por unanimidade, a paralisação ocorre a uma semana do início da Copa do Mundo, cuja partida inaugural será jogada no estádio Itaquerão.
Uma liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que 70% dos metroviários trabalhem durante a greve.
A categoria deverá fazer uma nova assembleia nesta quinta-feira, para avaliar a decisão do TRT.
Em razão da paralisação, a prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio de carros vigente na cidade.
Estado de greve
Com cerca de 10 mil funcionários, o metrô de São Paulo é a principal forma de acesso ao estádio de abertura do Mundial. A maior parte das linhas do metrô não irá operar e as estações permanecerão fechadas durante a greve.
Apenas a linha 4 do metrô irá funcionar normalmente nesta quinta-feira, já que o trecho é operado por uma empresa privada. Os funcionários da ViaQuatro não pertencem ao mesmo sindicato que os demais metroviários.
O sindicato da categoria rejeitou a proposta de aumento de 8,7% feita pelo Metrô-SP e informou que os metroviários não voltarão ao trabalho até que seja apresentada uma contra-proposta de pelo menos 10% de aumento.
"Se existe dinheiro para o Itaquerão e a Copa, como eles não têm dinheiro para o transporte público?" - questionou o presidente do sindicato, Altino Melo Prazeres.
Os metroviários de São Paulo estavam em "estado de greve" desde a semana passada.
Cerca de 400 policiais militares aposentados e 12.000 militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) protestavam do lado de fora do Itaquerão, onde, no próximo dia 12 de junho, Brasil e Croácia se enfrentarão.
Os protestos ocorriam de maneira pacífica. "Nós não vamos atirar uma pedra sequer contra o estádio", declararam militantes do MTST a um fotógrafo da AFP.
"A periferia chegou", gritavam os manifestantes em frente ao estádio, assim como palavras de ordem contra o Mundial e a especulação imobiliária.