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Mercadante não faz nada sem orientação, diz Delcídio

Segundo ele, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) foi apenas um emissário de Dilma na suposta tentativa de convencê-lo a desistir da delação

O senador Delcídio Amaral: "o quadro é muito complicado" (Geraldo Magela/ Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2016 às 09h59.

São Paulo - O senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) diz estar disposto a ficar cara a cara com todos os citados em seu depoimento de delação premiada em eventual acareação. "Estou do lado da verdade", disse ele, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo. Delcídio deixou o PT após a delação ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

Para o senador, líder do governo Dilma Rousseff até o fim de 2015, a presidente, mesmo com a ajuda do ministro Lula na Casa Civil, tem poucas condições de afastar as ameaças de perder o cargo, seja pela via do impeachment no Congresso ou das ações de cassação no Tribunal Superior Eleitoral.

"O quadro é muito complicado. Não é fácil. Outros fatos virão. E isso vai contaminando a política", disse.

Segundo ele, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) foi apenas um emissário de Dilma na suposta tentativa de convencê-lo a desistir da delação. "O Aloizio é um cara disciplinado. Ele não faz nada sem estar alinhado com orientações superiores. Quem o conhece sabe."

Delcídio disse que vai lutar pelo mandato de senador, "para honrar os quase um milhão de votos que tive no meu Estado. Foi a maior votação que um político teve em Mato Grosso do Sul. Vou lutar até o fim, eu tô do lado da verdade", disse.

O senador também afirmou que, dentro do PT, "todo mundo sabia" que o sítio em Atibaia (SP) era do ex-presidente. "Eu nunca fui lá, mas todo mundo dizia que era do Lula, sempre, isso era conhecido. Era uma coisa de uma clareza solar. A propriedade do sítio é investigada pela Justiça e Lula nega ser o dono.

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São Paulo - O senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) diz estar disposto a ficar cara a cara com todos os citados em seu depoimento de delação premiada em eventual acareação. "Estou do lado da verdade", disse ele, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo. Delcídio deixou o PT após a delação ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal.

Para o senador, líder do governo Dilma Rousseff até o fim de 2015, a presidente, mesmo com a ajuda do ministro Lula na Casa Civil, tem poucas condições de afastar as ameaças de perder o cargo, seja pela via do impeachment no Congresso ou das ações de cassação no Tribunal Superior Eleitoral.

"O quadro é muito complicado. Não é fácil. Outros fatos virão. E isso vai contaminando a política", disse.

Segundo ele, o ministro Aloizio Mercadante (Educação) foi apenas um emissário de Dilma na suposta tentativa de convencê-lo a desistir da delação. "O Aloizio é um cara disciplinado. Ele não faz nada sem estar alinhado com orientações superiores. Quem o conhece sabe."

Delcídio disse que vai lutar pelo mandato de senador, "para honrar os quase um milhão de votos que tive no meu Estado. Foi a maior votação que um político teve em Mato Grosso do Sul. Vou lutar até o fim, eu tô do lado da verdade", disse.

O senador também afirmou que, dentro do PT, "todo mundo sabia" que o sítio em Atibaia (SP) era do ex-presidente. "Eu nunca fui lá, mas todo mundo dizia que era do Lula, sempre, isso era conhecido. Era uma coisa de uma clareza solar. A propriedade do sítio é investigada pela Justiça e Lula nega ser o dono.

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