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Marina diz que será primeira presidente sócio-ambientalista

Candidata do PSB disse que se transformará na primeira governante sócio-ambientalista" do mundo e que pretende "aposentar a velha República"

Marina Silva discursa durante encontro com profissionais da indústria criativa (Paulo Whitaker/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 22h25.

São Paulo - A aspirante à presidência Marina Silva afirmou nesta segunda-feira que se for eleita no próximo mês, se transformará na primeira governante sócio-ambientalista" do mundo e que pretende "aposentar a velha República".

"Me vejo como a primeira presidente sócio-ambientalista do mundo", disse Marina aos jornalistas em São Paulo, depois de receber o respaldo de setores da cultura, entre eles do diretor Fernando Meirelles.

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Marina Silva, que está em segundo nas enquetes e estar presente no segundo turno marcado para o dia 26 de outubro, aproveitou o encontro com setores da cultura em São Paulo para confrontar a presidente Dilma Rousseff, que procura a reeleição.

Mas Marina explicou parte de sua composição ideológica, em meio a uma disputa eleitoral onde seus adversários a apontam como mais liberal em economia por sua proposta de outorgar independência ao Banco Central e flexibilizar o bloco regional sul-americano Mercosul.

Marina reiterou que está sendo "vítima de ataques" de Dilma Rousseff, em referência à campanha da governante PT que mostra como desaparece a comida de uma mesa de uma família pobre com a ideia de que a independência do Banco Central de Silva supostamente "ficará em poder dos banqueiros".

"Sou como David, mas frente a um batalhão de Golias", sustentou.

E Marina denunciou que a governante do PT quer se transformar em uma "exterminadora do futuro" por disseminar supostamente que os programas sociais que foram a marca de Dilma e Luiz Lula da Silva (2003-2010) estariam ameaçados.

"Não farei com Dilma o que estão fazendo comigo. Os seus assessores de marketing da Dilma a estão obrigando a me agredir", afirmou a ex-senadora do Acre, que promete uma terceira via que sintetize os governos de Lula e de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), do opositor Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Após afirmar que "tem história", disse que enfrentará o que chamou de "onda de mentiras", como fizeram grandes personalidades mundiais como o reverendo americano Martin Luther King, o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela e o líder indiano Mahatma Gandhi.

Marina se negou a discutir com Lula, que a combate porque sustenta que "tercerizará o governo" caso seja eleita, e previu que os partidos tradicionais, PT e PSDB, "devem voltar a suas raízes pa

No encontro com representantes de todas as indústrias culturais, Marina ganhou apoios importantes, como de Fernando Meirelles. Ela já havia recebido o mesmo apoio dos músicos Caetano Veloso e Arnaldo Antunes (ex-membro de Tribalistas).

"O apoio a Marina é porque é necessário para o país e para o mundo um desenvolvimento sustentável, que o governo atual do Brasil não está realizando de forma correta e porque é necessário incluir a cultura e a ciência para uma educação de qualidade", comentou.

Ao término do encontro, Marina Silva defendeu sua assessora em temas culturais e educativos, María Alice Setúbal, herdeira do Banco Itaú, e alvo de críticas por seus rivais.

"Agora esta educadora de décadas foi transformada em banqueira porque está comigo neste caminho. É uma visão empobrecida da política", afirmou a candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

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