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Marco Aurélio diz que deverá desmembrar inquérito

O processo foi remetido ontem ao STF pela Justiça Federal em função da presença de parlamentares na investigação

Brasão da Polícia Federal: na Operação Miqueias, a PF investigou os envolvidos por meio das contas bancárias de empresas de fachada ou fantasmas (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 16h52.

Brasília – O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (9) que deverá desmembrar o inquérito que investiga os fatos apurados na Operação Miqueias, da Polícia Federal.

O processo foi remetido ontem ao STF pela Justiça Federal em função da presença de parlamentares na investigação.

O ministro disse que ainda não tomou conhecimento do teor do processo, mas, diante da informação que existem réus com prerrogativa de foro, deverá desmembrar o processo.

Quando a decisão for tomada, a parte da investigação que trata dos investigados que não são parlamentares seguirá para a Justiça Federal.

“Se envolvidos detentores da prerrogativa de foro, eu darei sequência ao inquérito quanto a eles. Eu sempre desmembro. Penso que é um princípio básico que é constitucional e é direito de todo o cidadão ser julgado pelo juiz natural. Eu não sou o juiz natural do cidadão comum”, disse Marco Aurélio.

Na Operação Miqueias, deflagrada dia 19 de setembro, a Polícia Federal investigou os envolvidos durante um ano e meio por meio das contas bancárias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de laranjas.

Na ocasião, verificou-se a existência de uma holding de empresas que consistia em um serviço de terceirização para lavagem do dinheiro proveniente de crimes diversos.

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O processo foi remetido ontem ao STF pela Justiça Federal em função da presença de parlamentares na investigação.

O ministro disse que ainda não tomou conhecimento do teor do processo, mas, diante da informação que existem réus com prerrogativa de foro, deverá desmembrar o processo.

Quando a decisão for tomada, a parte da investigação que trata dos investigados que não são parlamentares seguirá para a Justiça Federal.

“Se envolvidos detentores da prerrogativa de foro, eu darei sequência ao inquérito quanto a eles. Eu sempre desmembro. Penso que é um princípio básico que é constitucional e é direito de todo o cidadão ser julgado pelo juiz natural. Eu não sou o juiz natural do cidadão comum”, disse Marco Aurélio.

Na Operação Miqueias, deflagrada dia 19 de setembro, a Polícia Federal investigou os envolvidos durante um ano e meio por meio das contas bancárias de empresas de fachada ou fantasmas, abertas em nome de laranjas.

Na ocasião, verificou-se a existência de uma holding de empresas que consistia em um serviço de terceirização para lavagem do dinheiro proveniente de crimes diversos.

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