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Maia terá encontro com deputados do PSD para discutir apoio

A tendência é que o partido feche apoio com o atual presidente da Câmara dos Deputados para sua reeleição

Maia: o líder do partido já conversou com Maia por telefone, mas não revelou qual espaço foi oferecido ao PSD
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 18h36.

Brasília - Após o PCdoB oficializar apoio à candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à presidência da Câmara, na próxima segunda-feira, 23, o deputado vai se reunir com parlamentares do PSD para discutir a adesão à sua campanha. A tendência é que o partido feche apoio a recondução de Maia.

O novo líder do PSD na Câmara em 2017, deputado Marcos Montes (MG), promoverá o encontro para que Maia converse diretamente com a bancada sobre o espaço que oferecerá ao partido na Mesa Diretora e as possíveis relatorias que serão destinadas aos deputados do PSD. "Não quero que ele fale só para mim, quero que ele diga para toda a bancada", disse Montes.

O parlamentar já conversou com Maia por telefone, mas não revelou qual espaço foi oferecido ao PSD. O partido pleiteia o comando da terceira ou da quarta-secretaria da Câmara.

Montes espera anunciar a posição do partido entre terça, 24, e quarta-feira, 25. Até o momento, não houve contato com o outro candidato do Centrão, o líder do PTB, Jovair Arantes (GO).

Oficialmente, a liderança da sigla será exercida até o final do mês por Rogério Rosso (DF), mas Montes obteve o aval da cúpula do partido para conduzir as negociações relacionadas à eleição da Mesa Diretora da Câmara. Nesta semana, Rosso - que também postula o cargo - enviou uma mensagem aos colegas de bancada liberando-os a aderir a outro candidato.

Rosso está sendo incentivado por deputados do chamado "Centrão" para manter sua candidatura, mesmo com os sinais de abandono do PSD. Na avaliação do Centrão, a permanência de Rosso na disputa garante a realização de um segundo turno no dia 2 de fevereiro, data da eleição da Mesa Diretora.

Mesmo isolado, Rosso mantém sua campanha e diz que seu foco não é o apoio formal dos partidos, mas a busca dos votos individuais, seja por telefone ou nas viagens realizadas nos últimos dias.

Nos bastidores, ele admite que não sustentará uma candidatura avulsa, sem o aval do PSD, e que sabe "até onde pode ir" na busca por sua viabilização como candidato à presidência da Câmara.

Rosso cancelou as viagens desta semana e permanecerá em Brasília com a família. A agenda de campanha em Santa Catarina e Rio Grande do Sul será retomada na próxima semana, período em que pretende visitar também Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

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