Maia: "O que sei é que o relatório está preparado para ser lido amanhã (quinta)" (Cristiano Mariz/VEJA)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 21h01.
Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, negou que haja um acordo para deixar a votação da reforma da Previdência para fevereiro de 2018. "Não houve acordo", afirmou. Apesar disso, ele reconheceu que "votar semana que vem é difícil".
Segundo Maia, não se decidiu sobre o adiamento da votação e qualquer decisão sobre o assunto será tomada em conjunto com o presidente Michel Temer.
"O que sei é que o relatório está preparado para ser lido amanhã (quinta)", afirmou.
O presidente da Câmara disse que pretende se reunir nesta quinta com Temer para "entender" se o governo tem os votos necessários para aprovar a proposta. "Estou esperando para ver se o governo tem votos para votar já na próxima semana", disse.
Quando a proposta for levada a plenário, ela será "com certeza" aprovada, afirmou Maia.
Mais cedo, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou que já está acertado o adiamento da votação da Previdência para fevereiro. Maia ressaltou que a decisão será tomada em conjunto.
O vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), disse que conversou com Temer mais cedo e que a base continua trabalhando para aprovar a Previdência. Ele reafirmou a intenção de votar a proposta ainda este ano.