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Líder do PT acusa Cunha e oposição de "acordão" para votação

"O próprio Cunha disse que poderia cair um dia, mas que Dilma iria atrás", emendou o líder petista

Cunha: "Na votação de ontem, Cunha claramente mobilizou sua base de apoio para aprovar o impeachment em troca de ele ser isento de investigação" (Marcelo Camargo / Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 18h30.

Brasília - O líder do PT na Câmara , Afonso Florence (BA), acusou nesta segunda-feira, 18, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a oposição de terem feito um "acordão" para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff em troca da salvação de seu mandato de deputado.

O petista disse que Eduardo Cunha negociou com a oposição: o peemedebista mobilizaria seus aliados a votar a favor do impeachment e, em troca, os opositores votariam pelo arquivamento do processo de cassação dele no Conselho de Ética da Câmara.

"Na votação de ontem, ele (Cunha) claramente mobilizou sua base de apoio para aprovar o impeachment em troca de ele ser isento de investigação", disse Florence.

"O próprio Cunha disse que poderia cair um dia, mas que Dilma iria atrás", emendou o líder petista.

A tese levantada por Afonso Florence já vem circulando nos bastidores da Câmara desde dezembro do ano passando, quando Cunha deferiu o pedido de impeachment apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, e voltou a ser aventada nas últimas semanas.

O presidente da Câmara e líderes da oposição negam que tenham feito acordos nesse sentido. O PPS, por exemplo, diz que seus deputados mantêm voto contra Cunha no processo no Conselho de Ética, que se arrasta há mais de cinco meses.

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Brasília - O líder do PT na Câmara , Afonso Florence (BA), acusou nesta segunda-feira, 18, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a oposição de terem feito um "acordão" para aprovar o impeachment da presidente Dilma Rousseff em troca da salvação de seu mandato de deputado.

O petista disse que Eduardo Cunha negociou com a oposição: o peemedebista mobilizaria seus aliados a votar a favor do impeachment e, em troca, os opositores votariam pelo arquivamento do processo de cassação dele no Conselho de Ética da Câmara.

"Na votação de ontem, ele (Cunha) claramente mobilizou sua base de apoio para aprovar o impeachment em troca de ele ser isento de investigação", disse Florence.

"O próprio Cunha disse que poderia cair um dia, mas que Dilma iria atrás", emendou o líder petista.

A tese levantada por Afonso Florence já vem circulando nos bastidores da Câmara desde dezembro do ano passando, quando Cunha deferiu o pedido de impeachment apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Paschoal, e voltou a ser aventada nas últimas semanas.

O presidente da Câmara e líderes da oposição negam que tenham feito acordos nesse sentido. O PPS, por exemplo, diz que seus deputados mantêm voto contra Cunha no processo no Conselho de Ética, que se arrasta há mais de cinco meses.

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