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Ministro do STF suspende depoimentos sobre Lava Jato

Procuradoria-Geral da República argumentou ao ministro que precisa realinhar a estratégia na condução da investigação

O ministro do STF, Teori Zavascki: Procuradoria-Geral da República argumentou ao ministro que precisa realinhar a estratégia na condução da investigação (José Cruz/ Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2015 às 09h26.

Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou hoje (15) a suspensão de depoimentos em sete inquéritos de políticos investigados na Operação Lava Jato .

O ministro atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). As oitivas ocorreriam esta semana pela Polícia Federal (PF) e devem ser retomadas em breve.

Para fundamentar o pedido, a PGR argumentou ao ministro que precisa realinhar a estratégia na condução da investigação.

Em decisões anteriores, Zavascki garantiu ao Ministério Público Federal (MPF) o poder de comandar o andamento do inquérito.

O reconhecimento significa que a PF deve seguir o andamento que os procuradores acharem melhor para a investigação.

A decisão envolve sete inquéritos abertos pelo Supremo sobre 40 investigados, entre eles os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso hoje, o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.

Na semana passada, a PF pediu ao Supremo a prorrogação do prazo para a conclusão dos inquéritos. Ao receber o pedido, o ministro pediu parecer da procuradoria sobre a solicitação e determinou que, em alguns casos, os inquéritos sejam devolvidos ao STF, sem prejuízo da investigação que está em andamento.  A PGR deverá pedir a prorrogação até o fim da semana.

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Brasília - O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), determinou hoje (15) a suspensão de depoimentos em sete inquéritos de políticos investigados na Operação Lava Jato .

O ministro atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). As oitivas ocorreriam esta semana pela Polícia Federal (PF) e devem ser retomadas em breve.

Para fundamentar o pedido, a PGR argumentou ao ministro que precisa realinhar a estratégia na condução da investigação.

Em decisões anteriores, Zavascki garantiu ao Ministério Público Federal (MPF) o poder de comandar o andamento do inquérito.

O reconhecimento significa que a PF deve seguir o andamento que os procuradores acharem melhor para a investigação.

A decisão envolve sete inquéritos abertos pelo Supremo sobre 40 investigados, entre eles os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso hoje, o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.

Na semana passada, a PF pediu ao Supremo a prorrogação do prazo para a conclusão dos inquéritos. Ao receber o pedido, o ministro pediu parecer da procuradoria sobre a solicitação e determinou que, em alguns casos, os inquéritos sejam devolvidos ao STF, sem prejuízo da investigação que está em andamento.  A PGR deverá pedir a prorrogação até o fim da semana.

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