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Justiça homologa delação de João Antônio Bernardi Filho

O empresário deixou a prisão e pagará multa de R$ 1,1 milhão

Operação Lava Jato: o empresário deixou a prisão e pagará multa de R$ 1,1 milhão (Arquivo/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 14h04.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato , homologou nesta segunda-feira, 26, o acordo de delação premiada do empresário João Antônio Bernardi Filho, preso desde 19 de junho, quando foi deflagrada a Operação Erga Omnès - etapa da Lava Jato. Ele deixou a prisão e pagará multa de R$ 1,1 milhão.

As informações foram divulgadas pela assessoria do advogado Marlus Arns, que conduziu o acordo. Bernardi Filho vai devolver US$ 10 milhões em imóveis e obras de arte. Entre os assuntos tratados em sua delação estão propinas em obras da Petrobras.

O empresário é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal, João Bernardi, ligado à empresa italiana Saipem, "atuou lavando dinheiro proveniente de crimes de corrupção" em favor do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

A Procuradoria afirma que Bernardo Filho utilizou as contas das empresas Hayley S/A e Hayley do Brasil "para o recebimento e posterior internalização dos valores provenientes de crime".

"A Hayley do Brasil, por sua vez, ocultava e dissimulava o pagamento de vantagem indevida a Renato de Souza Duque por intermédio da aquisição e posterior destinação de obras de arte ao ex-diretor", aponta denúncia da Procuradoria.

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As informações foram divulgadas pela assessoria do advogado Marlus Arns, que conduziu o acordo. Bernardi Filho vai devolver US$ 10 milhões em imóveis e obras de arte. Entre os assuntos tratados em sua delação estão propinas em obras da Petrobras.

O empresário é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal, João Bernardi, ligado à empresa italiana Saipem, "atuou lavando dinheiro proveniente de crimes de corrupção" em favor do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque.

A Procuradoria afirma que Bernardo Filho utilizou as contas das empresas Hayley S/A e Hayley do Brasil "para o recebimento e posterior internalização dos valores provenientes de crime".

"A Hayley do Brasil, por sua vez, ocultava e dissimulava o pagamento de vantagem indevida a Renato de Souza Duque por intermédio da aquisição e posterior destinação de obras de arte ao ex-diretor", aponta denúncia da Procuradoria.

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