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Julgamento de Sergio Moro: onde assistir à sessão que pode levar à cassação do senador

TRE do Paraná reservou três sessões para decidir o caso, até o dia 8 de abril

Sergio Moro: o TRE-PR vai transmitir as sessões ao vivo pelo canal da corte no Youtube (Lula Marques/Agência Brasil)

Sergio Moro: o TRE-PR vai transmitir as sessões ao vivo pelo canal da corte no Youtube (Lula Marques/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 1 de abril de 2024 às 06h42.

Última atualização em 1 de abril de 2024 às 13h53.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) começa nesta segunda, 1º de abril, o julgamento de duas ações que pedem a cassação do senador Sergio Moro (União Brasil). Estão reservadas três sessões para o caso, nos dias 1º, 3 e 8 de abril. Após uma série de adiamentos, o plenário está previsto para começar às 14 horas de hoje, e pode ainda tomar as sessões de quarta-feira, e do dia 8, na próxima semana.

O TRE-PR vai transmitir as sessões ao vivo pelo canal da corte no Youtube.

O ex-juiz da Lava-Jato responde a duas ações de investigação judicial eleitoral (AIJEs) apresentadas pelo Partido Liberal e pela Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PV e PCdoB. Caso Moro seja cassado, além de perder o mandato, ele pode ficar inelegível por oito anos.

O parlamentar responde por abuso de poder econômico e caixa dois na pré-campanha eleitoral de 2022. Os processos questionam gastos no período em que ele desistiu de concorrer a presidente e optou por disputar a vaga no Senado.

Com base em notas fiscais enviadas pelo União e por sua antiga legenda, o Podemos, o Ministério Público Eleitoral (MPE) calculou gasto de R$ 2,03 milhões e considerou que o valor foi excessivo para a disputa ao Senado no Paraná, o que configura, na avaliação do órgão, abuso de poder econômico.

Trocas no tribunal

O julgamento já foi adiado algumas vezes. A mais recente foi com o afastamento do advogado Thiago Paiva dos Santos, que era membro do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) desde 2019. Ele se despediu da Corte em janeiro, após o fim do mandato. O advogado foi substituído pelo jurista José Rodrigo Sade, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a partir de uma lista tríplice elaborada pelo tribunal.

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