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Investigação de depredação do Itamaraty é encaminhada à PF

As identificações de três dos suspeitos, os únicos que prestaram depoimento à Polícia Civil, foram encaminhadas à Polícia Federal há três semanas

Mnifestantes sobem em monumento durante protesto em frente ao Palácio Itamaraty, em Brasília: os prejuízos causados pelos ataques ao Palácio Itamaraty chegaram a R$ 18.414, sem considerar as despesas com reparos nas esquadrias. (REUTERS/Gustavo Froner)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2013 às 13h41.

Brasília – A Polícia Civil encaminhou à Polícia Federal a identificação de mais quatro suspeitos de envolvimento nos ataques ao Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, no mês passado.

Com isso, os policiais concluíram o envio das investigações relativas às sete pessoas apontadas por suposto envolvimento nas ações. As identificações de três dos suspeitos, os únicos que prestaram depoimento à Polícia Civil, foram encaminhadas à Polícia Federal há três semanas.

O delegado-chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, Paulo Henrique de Almeida, disse à Agência Brasil que os documentos foram enviados à Polícia Federal porque é dela a competência para investigar as depredações contra o Itamaraty, por se tratar de um prédio federal. Ele acrescentou que os documentos serão anexados ao inquérito aberto pela Polícia Federal, que vai decidir pelo indiciamento ou não dos suspeitos. Almeida destacou que os três homens que prestaram depoimento à Polícia Civil confessaram participação nos atos.

"Eles foram identificados por meio de imagens e seria até difícil negar a participação. Além de confessarem a prática dos atos, eles se disseram arrependidos e garantiram ter agido sozinhos, sem nenhuma associação a outras pessoas. A partir de agora cabe à Polícia Federal juntar a nossa investigação ao seu inquérito. Em seguida, provavelmente, chamarão os apontados para serem interrogados", destacou.


A Polícia Federal, por meio de sua assessoria, confirmou o recebimento apenas das informações relativas à participação de dois suspeitos ouvidos pela Polícia Civil e não deu mais detalhes sobre o andamento das investigações. Ainda segundo a assessoria, a definição sobre o possível indiciamento dos suspeitos só será informada após a conclusão do inquérito, o que deve acontecer nas próximas semanas.

Durante protesto na Esplanada dos Ministérios, no fim de junho, um grupo de manifestantes invadiu o prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e considerado um dos mais belos exemplos de arquitetura. Foram quebradas 65 janelas, vidros foram pichados e móveis destruídos. Os manifestantes também colocaram fogo no interior do prédio, controlado por seguranças.

Os prejuízos causados pelos ataques ao Palácio Itamaraty chegaram a R$ 18.414, sem considerar as despesas com reparos nas esquadrias, limpeza e segurança extras. Pelo levantamento do ministério, os gastos referem-se apenas à reposição das vidraças destruídas.

O Itamaraty não se manifestou sobre o encaminhamento das informações pela Polícia Civil à Polícia Federal. O assunto, segundo o ministério, está sob coordenação da PF.

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Brasília – A Polícia Civil encaminhou à Polícia Federal a identificação de mais quatro suspeitos de envolvimento nos ataques ao Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, no mês passado.

Com isso, os policiais concluíram o envio das investigações relativas às sete pessoas apontadas por suposto envolvimento nas ações. As identificações de três dos suspeitos, os únicos que prestaram depoimento à Polícia Civil, foram encaminhadas à Polícia Federal há três semanas.

O delegado-chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, Paulo Henrique de Almeida, disse à Agência Brasil que os documentos foram enviados à Polícia Federal porque é dela a competência para investigar as depredações contra o Itamaraty, por se tratar de um prédio federal. Ele acrescentou que os documentos serão anexados ao inquérito aberto pela Polícia Federal, que vai decidir pelo indiciamento ou não dos suspeitos. Almeida destacou que os três homens que prestaram depoimento à Polícia Civil confessaram participação nos atos.

"Eles foram identificados por meio de imagens e seria até difícil negar a participação. Além de confessarem a prática dos atos, eles se disseram arrependidos e garantiram ter agido sozinhos, sem nenhuma associação a outras pessoas. A partir de agora cabe à Polícia Federal juntar a nossa investigação ao seu inquérito. Em seguida, provavelmente, chamarão os apontados para serem interrogados", destacou.


A Polícia Federal, por meio de sua assessoria, confirmou o recebimento apenas das informações relativas à participação de dois suspeitos ouvidos pela Polícia Civil e não deu mais detalhes sobre o andamento das investigações. Ainda segundo a assessoria, a definição sobre o possível indiciamento dos suspeitos só será informada após a conclusão do inquérito, o que deve acontecer nas próximas semanas.

Durante protesto na Esplanada dos Ministérios, no fim de junho, um grupo de manifestantes invadiu o prédio, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e considerado um dos mais belos exemplos de arquitetura. Foram quebradas 65 janelas, vidros foram pichados e móveis destruídos. Os manifestantes também colocaram fogo no interior do prédio, controlado por seguranças.

Os prejuízos causados pelos ataques ao Palácio Itamaraty chegaram a R$ 18.414, sem considerar as despesas com reparos nas esquadrias, limpeza e segurança extras. Pelo levantamento do ministério, os gastos referem-se apenas à reposição das vidraças destruídas.

O Itamaraty não se manifestou sobre o encaminhamento das informações pela Polícia Civil à Polícia Federal. O assunto, segundo o ministério, está sob coordenação da PF.

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