Exame Logo

Haddad: Parte da elite do país abandonou a social-democracia pelo fascismo

Ao falar do aumento de sua rejeição, apontada pela última pesquisa Ibope, candidato apontou como motivo os ataques feitos pelo PSDB

Fernando Haddad ligou o aumento da rejeição a seu nome a ataques feitos pelo PSDB (Ricardo Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de outubro de 2018 às 11h31.

Última atualização em 2 de outubro de 2018 às 11h35.

Rio - Em agenda no Rio nesta terça-feira, 2, o candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad , ligou o aumento da rejeição a seu nome por parte do eleitorado, detectado na pesquisa Ibope divulgada na noite de segunda-feira, a ataques feitos pelo PSDB.

"Temos sofrido muitos ataques do PSDB, mas isso não está favorecendo o PSDB, e sim o fascismo. Quando você alimenta o ódio, alimenta o fascismo. Aconteceu na Alemanha, na Itália", afirmou o ex-prefeito em agenda da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, sem citar explicitamente o oponente Jair Bolsonaro (PSL). "Parte expressiva da elite brasileira abandonou a social-democracia pelo fascismo".

Veja também

Haddad falou rapidamente à imprensa ao chegar à Fiocruz. Não comentou outros dados do levantamento, como o crescimento do candidato do PSL. Nem o fato de suas intenções de voto não terem subido, como mostrava tendência anterior.

Bolsonaro passou de 27% para 31% da semana passada para esta, enquanto o petista ficou em 21% nas duas pesquisas. O Ibope ouviu 3.010 eleitores no sábado e Domingo (dias 29 e 30) e a margem de erro é de dois pontos percentuais. Bolsonaro ainda tem a maior taxa de rejeição: 44%. A de Haddad foi de 27% a 38%.

O candidato do PT defendeu em sua fala que os recursos para a saúde alcancem 6% do PIB, e disse que, se for eleito, a primeira emenda constitucional será a da reforma tributária e do cancelamento da PEC do teto de gastos, "num movimento só". "Não existe um senador ou deputado que não esteja arrependido de ter aprovado essa bobagem", afirmou.

A um repórter argentino, o petista declarou ser amigo do presidente Mauricio Macri e que, "independentemente de divergências ideológicas", os países devem se unir.

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2018Fernando HaddadPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame