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Governo mobiliza 60% das Forças Armadas contra Aedes aegypti

As Forças Armadas vão mobilizar 60% de seu efetivo para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da chikungunya e do Zika vírus

Mosquito Aedes aegypti: dividida em quatro etapas, a ação prevê a visita de militares a cerca de 3 milhões de residências em mais de 350 municípios (Thinkstock/Damrongpan Thongwat)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 19h52.

Brasília - As Forças Armadas vão mobilizar 60 por cento de seu efetivo para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue , da chikungunya e do Zika vírus , que tem deixado autoridades e população em alerta por estar associado a casos de microcefalia em recém-nascidos.

Dividida em quatro etapas, a ação prevê a visita de militares a cerca de 3 milhões de residências em mais de 350 municípios, 115 deles considerados endêmicos.

“Por determinação da Presidência da República, o Ministério da Defesa é incorporado ao esforço do governo no combate ao mosquito, que é vetor da dengue, da Chikungunya, e desse vírus revelado mais recentemente, causador da microcefalia, que é o vírus Zika”, disse o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, a jornalistas.

O ministro explicou que após a primeira etapa no dia 4 de fevereiro, que prevê um mutirão de limpeza nas instalações militares, haverá a mobilização de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas para prestar informações e engajar a população para evitar focos do Aedes aegypti, no dia 13 de fevereiro.

Esse número corresponde a aproximadamente 60 por cento do efetivo das Forças Armadas, segundo Rebelo. O ministro afirmou, utilizando-se de dados do Ministério da Saúde, que aproximadamente dois terços dos focos de reprodução desses mosquitos ocorrem nas residências das pessoas.

“Se não mobilizarmos as pessoas, é difícil que nossa ação, da vigilância da saúde ou do poder público tenha a eficácia para erradicar o mosquito”, afirmou o ministro.

A terceira etapa da ação envolve 50 mil homens das Forças Armadas, que acompanhados de agentes de saúde visitarão entre os dias 15 e 18 de fevereiro domicílios para inspecionar focos de proliferação, munidos de larvicidas e inseticidas. Esses homens ainda terão de passar por treinamento, coordenado com o Ministério da Saúde. Na quarta fase, ainda em discussão com o Ministério da Educação, militares visitarão escolas para conscientização das crianças e adolescentes.

REPELENTES

Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff defendeu em sua conta no Twtiter que o país precisa “lançar uma guerra” contra o mosquito e inaugurou as hashtags que o governo usará na campanha contra o Zika: #ForaZika e #ZikaZero. O Brasil tem hoje cerca de 4 mil casos suspeitos de microcefalia em bebês recém-nascidos relacionados com o Zika vírus, a maioria concentrados na Região Nordeste.

Segundo uma fonte da Casa Civil, que preferiu não ser identificada, o governo reuniu representantes de 20 laboratórios que fabricam repelentes no país e entregou a eles uma lista de questionamentos.

Cada laboratório vai responder sobre sua capacidade de produção e atendimento, preço, conteúdo, fator de duração, se podem ser usados por grávidas, seguindo normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Todos comprometeram-se a responder o mais rápido possível.

Como pretende comprar os repelentes para distribuição a cerca de 400 mil grávidas beneficiárias do programa Bolsa Família, o governo também quer saber se a produção é suficiente para cobrir a demanda, ou se é necessário importar o produto. O governo também tem interesse em conferir a possibilidade de redução dos preços dos repelentes.

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Brasília - As Forças Armadas vão mobilizar 60 por cento de seu efetivo para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue , da chikungunya e do Zika vírus , que tem deixado autoridades e população em alerta por estar associado a casos de microcefalia em recém-nascidos.

Dividida em quatro etapas, a ação prevê a visita de militares a cerca de 3 milhões de residências em mais de 350 municípios, 115 deles considerados endêmicos.

“Por determinação da Presidência da República, o Ministério da Defesa é incorporado ao esforço do governo no combate ao mosquito, que é vetor da dengue, da Chikungunya, e desse vírus revelado mais recentemente, causador da microcefalia, que é o vírus Zika”, disse o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, a jornalistas.

O ministro explicou que após a primeira etapa no dia 4 de fevereiro, que prevê um mutirão de limpeza nas instalações militares, haverá a mobilização de 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas para prestar informações e engajar a população para evitar focos do Aedes aegypti, no dia 13 de fevereiro.

Esse número corresponde a aproximadamente 60 por cento do efetivo das Forças Armadas, segundo Rebelo. O ministro afirmou, utilizando-se de dados do Ministério da Saúde, que aproximadamente dois terços dos focos de reprodução desses mosquitos ocorrem nas residências das pessoas.

“Se não mobilizarmos as pessoas, é difícil que nossa ação, da vigilância da saúde ou do poder público tenha a eficácia para erradicar o mosquito”, afirmou o ministro.

A terceira etapa da ação envolve 50 mil homens das Forças Armadas, que acompanhados de agentes de saúde visitarão entre os dias 15 e 18 de fevereiro domicílios para inspecionar focos de proliferação, munidos de larvicidas e inseticidas. Esses homens ainda terão de passar por treinamento, coordenado com o Ministério da Saúde. Na quarta fase, ainda em discussão com o Ministério da Educação, militares visitarão escolas para conscientização das crianças e adolescentes.

REPELENTES

Mais cedo, a presidente Dilma Rousseff defendeu em sua conta no Twtiter que o país precisa “lançar uma guerra” contra o mosquito e inaugurou as hashtags que o governo usará na campanha contra o Zika: #ForaZika e #ZikaZero. O Brasil tem hoje cerca de 4 mil casos suspeitos de microcefalia em bebês recém-nascidos relacionados com o Zika vírus, a maioria concentrados na Região Nordeste.

Segundo uma fonte da Casa Civil, que preferiu não ser identificada, o governo reuniu representantes de 20 laboratórios que fabricam repelentes no país e entregou a eles uma lista de questionamentos.

Cada laboratório vai responder sobre sua capacidade de produção e atendimento, preço, conteúdo, fator de duração, se podem ser usados por grávidas, seguindo normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Todos comprometeram-se a responder o mais rápido possível.

Como pretende comprar os repelentes para distribuição a cerca de 400 mil grávidas beneficiárias do programa Bolsa Família, o governo também quer saber se a produção é suficiente para cobrir a demanda, ou se é necessário importar o produto. O governo também tem interesse em conferir a possibilidade de redução dos preços dos repelentes.

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