Governo investirá R$ 60 mi em hospital de Sorocaba-SP
A maior parte do dinheiro será usado em um novo edifício com 220 camas
Da Redação
Publicado em 22 de março de 2011 às 14h45.
Sorocaba - O governo de São Paulo vai investir R$ 60 milhões na recuperação do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), centro de referência médica para 48 municípios da região e que enfrenta o sucateamento. A maior parte da verba será utilizada na construção de um novo prédio com 220 leitos para internações, dos quais 40 de terapia intensiva.
As atuais instalações do CHS, com 400 leitos de internação - 250 no Hospital Regional e 150 no Hospital Leonor Mendes de Barros -, que estão deterioradas, passarão por reformas. Com orçamento anual de R$ 130 milhões, o complexo atende 3 mil pacientes por dia.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) fez questão de ir a Sorocaba hoje, acompanhado pelo secretário de Saúde, Giovanni Guido Cerri, para anunciar as melhorias. Ele disse que o novo prédio terá 11 andares e, além da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um centro cirúrgico com seis salas e serviços de radioterapia e hemodinâmica. "Será uma construção sustentável, com energia solar, baixo consumo de água, tudo feito com recursos do Estado. Estaremos com a licitação publicada em 30 dias e vamos iniciar as obras em três meses". A previsão de entrega é para o início de 2013.
Já as reformas do Regional terão início imediato e não devem interferir no atendimento. "Vamos liberando para uso à medida que for ficando pronto", disse o governador. O Leonor Mendes de Barros será adaptado para funcionar como hospital-dia e atender pacientes de hemodiálise, além de sediar a administração do CHS. A capacidade de internação do conjunto aumentará 80%, segundo Alckmin.
A gestão do CHS será compartilhada com a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e com a prefeitura de Sorocaba. A ampliação deve reduzir a demora no atendimento. Pacientes chegam a esperar três meses por uma cirurgia. De acordo com o governador, uma triagem melhor dos casos na origem pode reduzir a pressão pelo atendimento no complexo, voltado para casos de maior complexidade. "Os prefeitos precisam abrir mão da terapia da ambulância", disse.