Gestão de Barbosa foi carregada de ódio, diz petista
No dia em que Joaquim Barbosa anunciou aposentadoria, líder do PT na Câmara Vicentinho disse que tem gente no mundo jurídico festejando saída do ministro do STF
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2014 às 17h07.
Brasília - O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), criticou nesta quinta-feira a postura "carregada de ódio" do presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), ministro Joaquim Barbosa .
No dia em que Barbosa anunciou a aposentadoria, Vicentinho disse que "tem gente no mundo jurídico" festejando a saída do ministro da Corte.
"A postura dele não foi de quem é de fato um estadista no Poder Judiciário", considerou.
Com críticas a Barbosa na condução do processo do mensalão e à proibição dos condenados ao trabalho fora do presídio, o líder do PT na Câmara disse que o presidente do STF mostrou uma postura que "não cabe a um juiz".
Vicentinho condenou também o trâmite da ação do mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, e o julgamento do processo do PT em ano eleitoral.
"Se esta saída dele for com o objetivo de sair candidato a alguma coisa, desmorona toda uma tese de que ele não teve influência política no julgamento da Ação Penal 470. Se isso se confirmar, mostra que todo o procedimento, carregado de ódio, politizado, era aquilo que desconfiávamos", declarou.
O líder do PT lembrou que, no dia seguinte à vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2001, foi à casa do petista em São Bernardo do Campos, em São Paulo, e sugeriu que ele indicasse um negro para o STF.
"Sugeri que o Lula indicasse um negro ou uma negra. Agora, minha responsabilidade vai até aí porque não indiquei Joaquim Barbosa", afirmou.
De acordo com Vicentinho, a indicação de um negro para a Corte "não foi em vão, mesmo sendo o Joaquim".
O líder disse considerar Barbosa um magistrado competente, mas questionou a "intolerância e ódio generalizado". "Ele não aproveitou esse momento para mostrar que nós (negros) somos capazes", concluiu.
Na avaliação de Vicentinho, nos últimos tempos, o presidente do Supremo ficou "completamente isolado" no STF.
Se for consultado pela presidente Dilma Rousseff sobre possíveis indicações para a vaga de Barbosa, Vicentinho disse que tem nomes a apresentar. O líder não quis adiantar quem seriam os indicados.
Brasília - O líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP), criticou nesta quinta-feira a postura "carregada de ódio" do presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), ministro Joaquim Barbosa .
No dia em que Barbosa anunciou a aposentadoria, Vicentinho disse que "tem gente no mundo jurídico" festejando a saída do ministro da Corte.
"A postura dele não foi de quem é de fato um estadista no Poder Judiciário", considerou.
Com críticas a Barbosa na condução do processo do mensalão e à proibição dos condenados ao trabalho fora do presídio, o líder do PT na Câmara disse que o presidente do STF mostrou uma postura que "não cabe a um juiz".
Vicentinho condenou também o trâmite da ação do mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, e o julgamento do processo do PT em ano eleitoral.
"Se esta saída dele for com o objetivo de sair candidato a alguma coisa, desmorona toda uma tese de que ele não teve influência política no julgamento da Ação Penal 470. Se isso se confirmar, mostra que todo o procedimento, carregado de ódio, politizado, era aquilo que desconfiávamos", declarou.
O líder do PT lembrou que, no dia seguinte à vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2001, foi à casa do petista em São Bernardo do Campos, em São Paulo, e sugeriu que ele indicasse um negro para o STF.
"Sugeri que o Lula indicasse um negro ou uma negra. Agora, minha responsabilidade vai até aí porque não indiquei Joaquim Barbosa", afirmou.
De acordo com Vicentinho, a indicação de um negro para a Corte "não foi em vão, mesmo sendo o Joaquim".
O líder disse considerar Barbosa um magistrado competente, mas questionou a "intolerância e ódio generalizado". "Ele não aproveitou esse momento para mostrar que nós (negros) somos capazes", concluiu.
Na avaliação de Vicentinho, nos últimos tempos, o presidente do Supremo ficou "completamente isolado" no STF.
Se for consultado pela presidente Dilma Rousseff sobre possíveis indicações para a vaga de Barbosa, Vicentinho disse que tem nomes a apresentar. O líder não quis adiantar quem seriam os indicados.