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EUA e Europa estão por trás de "golpe" no Brasil, diz Maduro

Para o líder venezuelano, a "campanha midiática e política" contra seu governo fazem parte de um mesmo plano imperialista capitaneado pelos Estados Unidos

Dilma e Maduro: para o líder venezuelano, a "campanha midiática e política" contra seu governo fazem parte de um mesmo plano imperialista capitaneado pelos Estados Unidos (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2016 às 15h19.

Rio de Janeiro - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , disse nesta terça-feira, 17, em entrevista à imprensa local e internacional transmitida pela rede de TV Telesur, que o afastamento da presidente Dilma Rousseff é um "golpe de Estado no Brasil".

Para o líder venezuelano, a "campanha midiática e política" contra seu governo fazem parte de um mesmo plano imperialista capitaneado pelos Estados Unidos e "pelos núcleos de capital que governam a União Europeia".

"Como elites colonizadoras, eles têm complexo de superioridade. É a geopolítica do império de reconquista da América Latina e do Caribe. Onde eles não podem governar, dividem, criam o caos. Conseguiram a suspensão da presidente Dilma Rousseff de maneira injusta e desproporcional. Os elementos de que a acusaram não se sustentam. Nós estamos observando e denunciando essa campanha, que tem vários epicentros, e um deles é Madri, as oligarquias da Espanha", afirmou.

A imprensa brasileira no Rio foi convidada a acompanhar a entrevista, dada em Caracas, no consulado venezuelano na cidade.

Na semana passada, Maduro declarou estado de emergência no país para fazer frente a um suposto golpe de Estado que ele alega que estaria sendo planejado no exterior.

Também na semana passada, diante do impeachment de Dilma e da crítica do Ministério das Relações Exteriores - já sob a gestão de José Serra - a seu posicionamento sobre o afastamento da presidente brasileira, Maduro pediu ao embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, que regressasse a Caracas.

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Para o líder venezuelano, a "campanha midiática e política" contra seu governo fazem parte de um mesmo plano imperialista capitaneado pelos Estados Unidos e "pelos núcleos de capital que governam a União Europeia".

"Como elites colonizadoras, eles têm complexo de superioridade. É a geopolítica do império de reconquista da América Latina e do Caribe. Onde eles não podem governar, dividem, criam o caos. Conseguiram a suspensão da presidente Dilma Rousseff de maneira injusta e desproporcional. Os elementos de que a acusaram não se sustentam. Nós estamos observando e denunciando essa campanha, que tem vários epicentros, e um deles é Madri, as oligarquias da Espanha", afirmou.

A imprensa brasileira no Rio foi convidada a acompanhar a entrevista, dada em Caracas, no consulado venezuelano na cidade.

Na semana passada, Maduro declarou estado de emergência no país para fazer frente a um suposto golpe de Estado que ele alega que estaria sendo planejado no exterior.

Também na semana passada, diante do impeachment de Dilma e da crítica do Ministério das Relações Exteriores - já sob a gestão de José Serra - a seu posicionamento sobre o afastamento da presidente brasileira, Maduro pediu ao embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, que regressasse a Caracas.

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