Denúncias contra mim na Lava Jato são alopragem, diz Cunha
O peemedebista considerou que as notícias fortalecem sua candidatura à presidência da Câmara
Da Redação
Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 12h40.
Brasília - O líder do PMDB e candidato a presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), disse nesta terça-feira, 13, que a denúncia de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef é "alopragem" e disse acreditar numa vitória ainda no primeiro turno.
O peemedebista considerou que as notícias publicadas na semana passada, segundo as quais ele teria recebido propina do esquema operado pelo doleiro preso na Operação Lava Jato , fortalecem sua candidatura.
"É uma alopragem que foi desmoralizada. São denúncias vazias para desmoralizar minha candidatura", disse. "Eu só encontro (entre os deputados) solidariedade e revolta. Ganhei muitos votos com essa denúncia vazia".
Na segunda-feira, 12, a defesa de Youssef contestou a informação de que ele teria mandado o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, entregar dinheiro a Cunha. Apesar disso, na delação premiada da Lava Jato, Youssef citou o peemedebista como um dos beneficiários do esquema. O deputado nega.
Cunha argumentou que a candidatura do ex-líder do governo Arlindo Chinaglia (SP) é de "submissão" ao Palácio do Planalto e que o deputado Júlio Delgado (MG), que concorre pelo PSB, representa um projeto de "oposição".
Nesse sentido, Cunha afirmou ser o único nome que terá condições de conduzir a Casa de forma "independente" e "altiva".
"O PT se isolou no Parlamento e há um sentimento anti-hegemônico", pontuou. Ele também criticou as tentativas de Chinaglia de também se colocar como um candidato independente. "Ele pode erguer a cabeça, mas abaixa o corpo", disparou.
Até o momento, Cunha tem o apoio, além do PMDB, de PSC, PTB, Solidariedade, DEM e PRB. Embora o governo conte com o loteamento da Esplanada dos Ministérios para trazer para Chinaglia parte dos votos do PTB e do PRB, Cunha, tido como adversário do Planalto, se disse confiante: "Eu não acredito que haja um segundo turno", disse, lembrando que parlamentares do PRB, por exemplo, estão acompanhando suas viagens da campanha.
Ele também procurou minimizar possíveis defecções, já que o voto para a presidência da Câmara é secreto. "Eu só posso ser beneficiado por traição. Se alguém vai ser traído será o governo".
Brasília - O líder do PMDB e candidato a presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), disse nesta terça-feira, 13, que a denúncia de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef é "alopragem" e disse acreditar numa vitória ainda no primeiro turno.
O peemedebista considerou que as notícias publicadas na semana passada, segundo as quais ele teria recebido propina do esquema operado pelo doleiro preso na Operação Lava Jato , fortalecem sua candidatura.
"É uma alopragem que foi desmoralizada. São denúncias vazias para desmoralizar minha candidatura", disse. "Eu só encontro (entre os deputados) solidariedade e revolta. Ganhei muitos votos com essa denúncia vazia".
Na segunda-feira, 12, a defesa de Youssef contestou a informação de que ele teria mandado o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, o Careca, entregar dinheiro a Cunha. Apesar disso, na delação premiada da Lava Jato, Youssef citou o peemedebista como um dos beneficiários do esquema. O deputado nega.
Cunha argumentou que a candidatura do ex-líder do governo Arlindo Chinaglia (SP) é de "submissão" ao Palácio do Planalto e que o deputado Júlio Delgado (MG), que concorre pelo PSB, representa um projeto de "oposição".
Nesse sentido, Cunha afirmou ser o único nome que terá condições de conduzir a Casa de forma "independente" e "altiva".
"O PT se isolou no Parlamento e há um sentimento anti-hegemônico", pontuou. Ele também criticou as tentativas de Chinaglia de também se colocar como um candidato independente. "Ele pode erguer a cabeça, mas abaixa o corpo", disparou.
Até o momento, Cunha tem o apoio, além do PMDB, de PSC, PTB, Solidariedade, DEM e PRB. Embora o governo conte com o loteamento da Esplanada dos Ministérios para trazer para Chinaglia parte dos votos do PTB e do PRB, Cunha, tido como adversário do Planalto, se disse confiante: "Eu não acredito que haja um segundo turno", disse, lembrando que parlamentares do PRB, por exemplo, estão acompanhando suas viagens da campanha.
Ele também procurou minimizar possíveis defecções, já que o voto para a presidência da Câmara é secreto. "Eu só posso ser beneficiado por traição. Se alguém vai ser traído será o governo".