Exame Logo

CPI mista da Petrobras aprova nove convocações

Entre os nomes, não estão presentes membros do PT e PSDB que constavam nas listas de requerimentos

Deputados Sibá Machado (PT-BA) e Afonso Florence (PT-BA) durante reunião da CPI da Petrobras (Gabriela Korossy/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 18h11.

Brasília - A CPI mista da Petrobras aprovou nesta quarta-feira nove requerimentos de convocação para depoimentos que serão realizados nas próximas semanas.

Entre os nomes, não estão presentes membros do PT e PSDB que constavam nas listas de requerimentos, como a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Também não foram votadas as quebras de sigilo de empreiteiras citadas na operação Lava Jato da Polícia Federal.

O início da sessão de hoje atrasou duas horas. Na sala anexa ao plenário da comissão, líderes de partidos passaram cerca de uma hora e meia tentando traçar um acordo sobre quem deveria ser convocado.

Os aprovados são: Rafael Angulo Lopez, responsável pela operação financeira do doleiro Alberto Youssef; Saul Sabbá, representante legal do Banco Máxima; Waldomiro Oliveira, dono de três empresas usadas por Youssef; Meire Poza, ex-contadora do doleiro; João Procópio Junqueira Prado, sócio da GFD Investimentos; Marcio Andrade Bonilho, sócio da empresa Sanko-Sider; e Marcelo Barboza Daniel, suspeito de ter feito repasses ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Também foram aprovados na sessão de hoje requerimentos com pedidos de informações a empresas, sem a votação de nenhuma quebra de sigilo telefônico, fiscal ou bancário.

Segundo o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), não haveria tempo de analisar relatórios desse tipo, já que o fim da CPI está previsto para 18 de dezembro.

"As propostas feitas pela oposição são muito extensas e não há um prazo hábil para você receber as informações e poder trabalhá-las", disse.

O acordo feito pelos parlamentares prevê que só haja quebra de sigilo se as empresas se recusarem a ceder informações.

O líder do PPS na Câmara protestou. "Nós apresentamos os requerimentos de quebra de sigilo das empreiteiras e, lamentavelmente, nós não vimos isso ser premiado em nenhum momento", afirmou.

Veja também

Brasília - A CPI mista da Petrobras aprovou nesta quarta-feira nove requerimentos de convocação para depoimentos que serão realizados nas próximas semanas.

Entre os nomes, não estão presentes membros do PT e PSDB que constavam nas listas de requerimentos, como a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

Também não foram votadas as quebras de sigilo de empreiteiras citadas na operação Lava Jato da Polícia Federal.

O início da sessão de hoje atrasou duas horas. Na sala anexa ao plenário da comissão, líderes de partidos passaram cerca de uma hora e meia tentando traçar um acordo sobre quem deveria ser convocado.

Os aprovados são: Rafael Angulo Lopez, responsável pela operação financeira do doleiro Alberto Youssef; Saul Sabbá, representante legal do Banco Máxima; Waldomiro Oliveira, dono de três empresas usadas por Youssef; Meire Poza, ex-contadora do doleiro; João Procópio Junqueira Prado, sócio da GFD Investimentos; Marcio Andrade Bonilho, sócio da empresa Sanko-Sider; e Marcelo Barboza Daniel, suspeito de ter feito repasses ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Também foram aprovados na sessão de hoje requerimentos com pedidos de informações a empresas, sem a votação de nenhuma quebra de sigilo telefônico, fiscal ou bancário.

Segundo o relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), não haveria tempo de analisar relatórios desse tipo, já que o fim da CPI está previsto para 18 de dezembro.

"As propostas feitas pela oposição são muito extensas e não há um prazo hábil para você receber as informações e poder trabalhá-las", disse.

O acordo feito pelos parlamentares prevê que só haja quebra de sigilo se as empresas se recusarem a ceder informações.

O líder do PPS na Câmara protestou. "Nós apresentamos os requerimentos de quebra de sigilo das empreiteiras e, lamentavelmente, nós não vimos isso ser premiado em nenhum momento", afirmou.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolítica no Brasil

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame