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Comissão do Senado rejeita convocação de Tuma Junior

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle rejeitou a convocação por uma diferença de apenas um voto

Romeu Tuma Júnior: os governistas alegam que as denúncias apresentadas por ele devem ser alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, e não dos senadores (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 14h52.

Brasília - Com uma diferença de apenas um voto, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado rejeitou, na manhã desta terça-feira, 18, um requerimento para convidar o delegado Romeu Tuma Junior a falar sobre as denúncias contra autoridades do governo federal .

O mesmo convite já havia sido rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no ano passado. Como argumento para conseguir barrar a ida de Tuma Júnior ao Senado, os governistas alegam que as denúncias apresentadas por ele no livro Assassinato de Reputações - Um crime de Estado - devem ser alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, e não dos senadores.

Apesar da rejeição, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento, não desistiu de ouvir Tuma Júnior. Ele pretende enviar um convite extraoficial e convocar uma audiência pública com a participação do delegado. O livro dele traz acusações de que o governo forja dossiês para prejudicar adversários, politiza a Polícia Federal e usa órgãos de segurança para alcançar objetivos políticos.

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O mesmo convite já havia sido rejeitado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no ano passado. Como argumento para conseguir barrar a ida de Tuma Júnior ao Senado, os governistas alegam que as denúncias apresentadas por ele no livro Assassinato de Reputações - Um crime de Estado - devem ser alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, e não dos senadores.

Apesar da rejeição, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), autor do requerimento, não desistiu de ouvir Tuma Júnior. Ele pretende enviar um convite extraoficial e convocar uma audiência pública com a participação do delegado. O livro dele traz acusações de que o governo forja dossiês para prejudicar adversários, politiza a Polícia Federal e usa órgãos de segurança para alcançar objetivos políticos.

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