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Chinaglia acusa Cunha de "desqualificar" deputados

Cunha, em campanha aberta, trabalha com uma plataforma que defende a "independência" e a "altivez" do Legislativo frente o Palácio do Planalto

Arlindo Chinaglia: "nunca vi querer ganhar a eleição desqualificando os seus pares. Parece que para (a Câmara) ser altiva frente ao Executivo, é necessário um chefe para comandar" (Laycer Tomaz / Câmara dos Deputados)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 14h39.

Brasília - O candidato a presidente da Câmara Arlindo Chinaglia ( PT -SP) partiu para o enfrentamento com seu adversário no pleito, o líder do PMDB Eduardo Cunha (RJ), e acusou-o de "desqualificar" deputados e disse que seu discurso de campanha acabará no dia seguinte da eleição.

"Nunca vi querer ganhar a eleição desqualificando os seus pares. Parece que para ( a Câmara ) ser altiva frente ao Executivo, é necessário um chefe para comandar", disse Chinaglia, sem citar diretamente em nenhum momento o nome do peemedebista em seu discurso.

Cunha, em campanha aberta desde o final do ano passado, trabalha com uma plataforma que defende a "independência" e a "altivez" do Legislativo frente o Palácio do Planalto.

Embora seja de uma sigla aliada do governo, ele já comandou uma rebelião da base que impôs duras derrotas à presidente Dilma Rousseff e é tratado pelo PT como um adversário. Ele também tem repetido que a Casa não aceita uma candidatura petista.

"É só pesquisas as Medidas Provisórias para ver onde essa altivez acaba. Queremos um Parlamento que tenha de fato a independência para atender ao povo brasileiro. Não apenas para fazer um discurso que acaba no dia seguinte da eleição, basta chegar em algum tipo de acordo", reagiu Chinaglia.

Em seguida, ao citar uma frase dita pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que concorre à presidência da Câmara em uma chapa da oposição, o petista deu outra estocada em Cunha: "não é independente quem indica cargo no governo. Eu estou me sentindo independente. Quem quiser pesquisar os cargos que eu tenho no governo pode levar para casa. Nem todos os candidatos podem falar o mesmo".

As lideranças do PT, PROS e PCdoB organizaram nesta tarde um almoço entre os apoiadores da candidatura de Chinaglia. Com cerca de 60 participantes, a maior parte dos parlamentares presentes era petista e houve pouco comparecimento de outras legendas da base.

Chinaglia, no entanto, disse que está conversando com parlamentares e governadores de outros partidos e a partir da próxima semana ele deve começar um roteiro de viagens pelos Estados.

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Brasília - O candidato a presidente da Câmara Arlindo Chinaglia ( PT -SP) partiu para o enfrentamento com seu adversário no pleito, o líder do PMDB Eduardo Cunha (RJ), e acusou-o de "desqualificar" deputados e disse que seu discurso de campanha acabará no dia seguinte da eleição.

"Nunca vi querer ganhar a eleição desqualificando os seus pares. Parece que para ( a Câmara ) ser altiva frente ao Executivo, é necessário um chefe para comandar", disse Chinaglia, sem citar diretamente em nenhum momento o nome do peemedebista em seu discurso.

Cunha, em campanha aberta desde o final do ano passado, trabalha com uma plataforma que defende a "independência" e a "altivez" do Legislativo frente o Palácio do Planalto.

Embora seja de uma sigla aliada do governo, ele já comandou uma rebelião da base que impôs duras derrotas à presidente Dilma Rousseff e é tratado pelo PT como um adversário. Ele também tem repetido que a Casa não aceita uma candidatura petista.

"É só pesquisas as Medidas Provisórias para ver onde essa altivez acaba. Queremos um Parlamento que tenha de fato a independência para atender ao povo brasileiro. Não apenas para fazer um discurso que acaba no dia seguinte da eleição, basta chegar em algum tipo de acordo", reagiu Chinaglia.

Em seguida, ao citar uma frase dita pelo deputado Júlio Delgado (PSB-MG), que concorre à presidência da Câmara em uma chapa da oposição, o petista deu outra estocada em Cunha: "não é independente quem indica cargo no governo. Eu estou me sentindo independente. Quem quiser pesquisar os cargos que eu tenho no governo pode levar para casa. Nem todos os candidatos podem falar o mesmo".

As lideranças do PT, PROS e PCdoB organizaram nesta tarde um almoço entre os apoiadores da candidatura de Chinaglia. Com cerca de 60 participantes, a maior parte dos parlamentares presentes era petista e houve pouco comparecimento de outras legendas da base.

Chinaglia, no entanto, disse que está conversando com parlamentares e governadores de outros partidos e a partir da próxima semana ele deve começar um roteiro de viagens pelos Estados.

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