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Centrais sindicais querem nova greve geral para daqui a 15 dias

Deputado Paulinho da Força afirmou que a paralisação será em função do avanço da reforma trabalhista no Senado, e não da crise política

Paulinho da Força: "temos que aumentar a pressão porque nós estamos fora da discussão. Aqui trabalhador não apita" (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Paulinho da Força: "temos que aumentar a pressão porque nós estamos fora da discussão. Aqui trabalhador não apita" (Antonio Cruz/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de maio de 2017 às 10h55.

Última atualização em 24 de maio de 2017 às 12h20.

Brasília - O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, afirmou nesta quarta-feira, 24, que as centrais sindicais devem se reunir ainda nesta semana para deliberar uma nova greve geral para daqui a 15 ou 20 dias.

Segundo o deputado, a paralisação será em função do avanço da reforma trabalhista no Senado, e não da permanência ou não de Michel Temer na Presidência da República.

Paulinho reclama que os últimos atos dos sindicalistas não tiveram respaldo no governo. "Temos que aumentar a pressão porque nós estamos fora da discussão. Aqui trabalhador não apita", comentou.

As centrais sindicais e movimentos sociais realizam na manhã desta quarta marcha em Brasília contra as medidas econômicas do Palácio do Planalto. A concentração teve início ainda pela manhã, no entorno do estádio Mané Garrincha. Os manifestantes devem seguir em direção ao Congresso por volta das 11h.

Segundo Paulinho, os líderes sindicais têm uma reunião agendada com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), às 13h.

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