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Bruno Araújo (PSDB) pede demissão e deixa Ministério das Cidades

Em carta, tucano afirma que não tem mais apoio do PSDB para se manter no governo

O deputado federal Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco (Agência Brasil/Agência Brasil)

O deputado federal Bruno Araújo, do PSDB de Pernambuco (Agência Brasil/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 17h49.

Última atualização em 13 de novembro de 2017 às 19h30.

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro das Cidades, Bruno Araújo, pediu demissão nesta segunda-feira, pouco depois de fazer sua última cerimônia à frente do cargo, o lançamento do Cartão Reforma, na primeira baixa tucana do governo do presidente Michel Temer.

Com o partido ameaçando deixar o governo e o presidente confirmando que fará uma redistribuição dos cargos de primeiro escalão, Araújo alegou, em sua carta de demissão, que não tem mais apoio do PSDB para continuar no ministério.

Ao sair a primeira denúncia contra Temer, em maio deste ano, o deputado chegou a pedir demissão, no dia mais crítico do governo Temer. No entanto, foi convencido a ficar e aguardar a decisão do partido.

O PSDB tem ainda outras três pastas: Direitos Humanos, com Luislinda Valois; Antonio Imbassahy, da Secretaria de Governo, e Aloysio Nunes Ferreira, das Relações Exteriores.

Partidos do Centrão vinham pressionando Temer por uma reforma ministerial que excluísse os tucanos do alto escalão. Pelo seu gordo orçamento, o Ministério das Cidades era um dos principais objetivos da base aliada. Os tucanos têm mais três pastas, Relações Exteriores, Secretaria de Governo e de Direitos Humanos.

 

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