- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Brasileiro defende meritocracia, mas faltam políticas públicas de inclusão
População apoia a ideia de que as pessoas sejam reconhecidas por sua capacidade profissional, mas acredita também que são necessárias políticas de inclusão para minorias e os mais pobres
Modo escuro
Meritocracia: 62% dos brasileiros acreditam que os profissionais sejam valorizados exclusivamente por sua capacidade (Marcelo Calenda/Exame)
Publicado em 13 de junho de 2021 às, 16h00.
Última atualização em 15 de junho de 2021 às, 10h06.
Seis em cada dez brasileiros apoiam a ideia de meritocracia e acreditam que os profissionais sejam valorizados exclusivamente por sua capacidade - e não por questões relacionadas a gênero, cor ou sexualidade. Os dados fazem parte de um estudo do IDEIA, instituto de pesquisa de opinião pública, feito com exclusividade para a sexta edição do Brazil Forum UK 2021, evento que é promovido pela comunidade de estudantes brasileiros no Reino Unido.
O amanhã está sendo escrito hoje. Conheça o curso de inovação da EXAME Academy
A pesquisa, que ouviu 1.242 pessoas em todo o país, mostra também que para 57% dos entrevistados o governo e as empresas dvem promover políticas e programas de incentivo para os grupos menos favorecidos na sociedade, como vagas reservadas para minorias e treinamentos específicos. Apenas 9% são contrárias a essa ideia, enquanto que 34% não sabem ou não concordam nem discordam.
“A pesquisa traz um importante elemento de percepção: a dissonância cognitiva entre a expectativa de meritocracia e a falta de políticas de inclusão. Esse tem sido um constante atrito no imaginário da opinião pública”, diz Maurício Moura, fundador do IDEIA e professor da Universidade George Washington, nos Estados Unidos.
-
Essa contradição aparece em dados como o que mostra que, para 51% da população, as políticas de inclusão e representatividade não apenas foquem em incluir pessoas desfavorecidas no mercado de trabalho, mas também as ajudem a alcançar cargos mais altos , como gerências e diretorias.
Assim como, 52% acham que é preciso ampliar as atuais políticas de inclusão de negros, mulheres, LGBTQ+ e deficientes físicos nas empresas e instituições de governo. Por outro lado, 35% acham que não dever haver interferência na aplicação de políticas públicas de inclusão tanto no setor público como no privado.
O estudo mostra também que os brasileiros também são sensíveis aos fatores que podem reduzir a desigualdade entre as pessoas. Investimento em educação de base é o item mais citado pelos entrevistados, seguido de acesso dos mais pobres a serviços e bens de qualidade e de investimento em capacitação profissional.
"Há um consenso sobre o diagnóstico das prioridades e educação básica aparece fortemente. O que não é óbvio para a opinião pública são os caminhos para encontrar uma solução", diz Moura, do IDEIA.
O podcast EXAME Política vai ao ar todas as terças-feiras. Clique aqui para ver o canal no Spotify, ou siga em sua plataforma de áudio preferida, e não deixe de acompanhar os próximos programas.
Assine a EXAME e acesse as notícias mais importante em tempo real.
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Lead Energy quer reduzir R$ 1 bi na conta de luz dos brasileiros até 2027
Ceará deve se tornar um dos maiores produtores do combustível do futuro
“O número de ciberataques tem crescido 20% ao ano”, diz a Huawei
“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.