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Bolsonaro testa negativo para covid e deve sair do isolamento

Presidente cumpre quarentena após ter viajado para Nova York com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo e segue nos EUA

O presidente Jair Bolsonaro planeja uma agenda intensa nesta semana, para recuperar a popularidade perdida (Adriano Machado/Reuters)

O presidente Jair Bolsonaro planeja uma agenda intensa nesta semana, para recuperar a popularidade perdida (Adriano Machado/Reuters)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 26 de setembro de 2021 às 11h28.

Última atualização em 27 de setembro de 2021 às 11h32.

O presidente Jair Bolsonaro testou negativo para covid neste domingo, 26, e deve sair da quarentena. Bolsonaro estava em isolamento desde que voltou dos Estados Unidos, onde discursou na Assembleia Geral da ONU. A medida foi necessária pois o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que participou da comitiva, testou positivo e segue cumprindo quarentena em Nova York.

Com o resultado do exame, o presidente poderá participar dos eventos programados para esta semana em celebração aos mil dias de governo. Bolsonaro preparou uma agenda intensa pelo país, na tentativa de recuperar a popularidade de olho nas eleições de 2022.

Na sexta-feira, o deputado federal Eduardo Bolsonaro confirmou que foi diagnosticado com Covid-19. O filho do presidente estava na missão oficial em Nova York. Ele foi o terceiro da comitiva diagnosticado com a doença.

O primeiro foi um diplomata lotado no Palácio do Planalto, que chegou antes do grupo a Nova York, e o segundo foi o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Cerca de 50 pessoas que participaram da viagem aos Estados Unidos também estão em isolamento por determinação da Anvisa.

Além de Eduardo, Queiroga e do diplomata, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, também testaram positivo para o coronavírus. Eles não estiveram na comitiva em Nova York e estão em quarentena de 14 dias.

Inauguração de obras

A primeira agenda em comemoração aos mil dias do governo que o presidente Jair Bolsonaro pretende cumprir na semana que vem é a inauguração de um trecho de 10 quilômetros de asfalto na Bahia. Bolsonaro está em isolamento para Covid-19 por ter tido contato com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que testou positivo para a doença. Amanhã, o presidente fará novo exame de checagem de coronavírus. Se o resultado for negativo, ele viajará para a Bahia na terça.

A previsão é a entrega de 5,4 km de duplicação da BR 116 e mais 5 km da BR-101, em Teixeira de Freitas. Na quarta-feira, às 8h, está prevista a participação dele em uma cerimônia de assinatura do contrato de concessão dos aeroportos do Bloco Norte, em Boa Vista. Na quinta, será a vez de Belo Horizonte, onde Bolsonaro visitará uma estação de metrô acompanhado do ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O último dia de evento será dividido em duas regiões. Visitará Anápolis, para a assinatura do contrato de concessão da BR-153, BR-080 e BR-414, e também Maringá, numa cerimônia de inauguração das obras de ampliação da área operacional do Aeroporto Regional de Maringá.

As celebrações de mil dias do governo ocorrem em meio a uma acentuada crise econômica, queda na popularidade de Bolsonaro e diante a um cenário pós-manifestações pautadas por ameaças antidemocráticas. A estratégia do governo é usar a data comemorativa para tentar alavancar a popularidade do presidente. Por isso, o Nordeste foi o primeiro estado escolhido, seguido do Norte. Nas eleições de 2018, Bolsonaro foi derrotado em todos os nove estados do Nordeste. O petista Fernando Haddad venceu oito estados e Ciro Gomes (PDT) venceu no Ceará.

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