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Bloqueios não podem prejudicar a sociedade, diz Cardozo

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a defender a negociação do governo com os caminhoneiros, que bloqueiam várias rodoviais do país

Caminhões em fila em terminal do Porto de Santos (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2015 às 23h30.

O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, voltou a defender hoje (25), em Brasília, a negociação do governo federal com os caminhoneiros, que bloqueiam várias rodoviais do país desde a semana passada, em protesto pelo aumento do preço dos combustíveis .

Eles também reivindicam, entre outras medidas, aumento no valor do frete.

Cardozo, no entanto, ressaltou que as manifestações não podem “trazer dano à sociedade”.

A partir de uma iniciativa da Advocacia-Geral da União (AGU), a Força Nacional de Segurança passou a atuar em alguns pontos de paralisação para liberar as pistas.

“A Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Força Nacional de Segurança Pública e das polícias estaduais, estão buscando desobstruir estradas, porque é legítimo que as pessoas se manifestem, mas não podemos trazer dano à sociedade, não podemos privar as pessoas de alimentos, de medicamentos”, disse.

O ministro ressaltou que o governo tem atuado por uma solução para o impasse.

“Existe uma clara intenção por parte do governo de fazer com que empresários e caminhoneiros cheguem a um entendimento. O governo está disposto a agir na perspectiva do entendimento”, disse. A categoria e o governo têm se reunido desde ontem para costurar um acordo. O último encontro ocorreu na tarde de hoje (25), mediado pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

Mesmo sem chegar a um acordo com o governo para acabar com os bloqueios nas rodovias federais, representantes do setor de transportadores autônomos e dos trabalhadores manifestaram satisfação com o retorno dado pelas autoridades durante a reunião desta tarde.

“Vimos demonstração de interesse em atender à categoria, mas ainda não há uma posição conclusiva. A nossa categoria quer condições de trabalho para fretes, redução de [preço] de combustíveis, sansão na íntegra da Lei dos Caminhoneiros, redução do preço do óleo diesel e o refinanciamento do Pró-Caminhoneiro [programa de financiamento subsidiado para a compra de caminhões]”, disse o representante da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno.

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O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, voltou a defender hoje (25), em Brasília, a negociação do governo federal com os caminhoneiros, que bloqueiam várias rodoviais do país desde a semana passada, em protesto pelo aumento do preço dos combustíveis .

Eles também reivindicam, entre outras medidas, aumento no valor do frete.

Cardozo, no entanto, ressaltou que as manifestações não podem “trazer dano à sociedade”.

A partir de uma iniciativa da Advocacia-Geral da União (AGU), a Força Nacional de Segurança passou a atuar em alguns pontos de paralisação para liberar as pistas.

“A Polícia Rodoviária Federal, com apoio da Força Nacional de Segurança Pública e das polícias estaduais, estão buscando desobstruir estradas, porque é legítimo que as pessoas se manifestem, mas não podemos trazer dano à sociedade, não podemos privar as pessoas de alimentos, de medicamentos”, disse.

O ministro ressaltou que o governo tem atuado por uma solução para o impasse.

“Existe uma clara intenção por parte do governo de fazer com que empresários e caminhoneiros cheguem a um entendimento. O governo está disposto a agir na perspectiva do entendimento”, disse. A categoria e o governo têm se reunido desde ontem para costurar um acordo. O último encontro ocorreu na tarde de hoje (25), mediado pela Secretaria-Geral da Presidência da República.

Mesmo sem chegar a um acordo com o governo para acabar com os bloqueios nas rodovias federais, representantes do setor de transportadores autônomos e dos trabalhadores manifestaram satisfação com o retorno dado pelas autoridades durante a reunião desta tarde.

“Vimos demonstração de interesse em atender à categoria, mas ainda não há uma posição conclusiva. A nossa categoria quer condições de trabalho para fretes, redução de [preço] de combustíveis, sansão na íntegra da Lei dos Caminhoneiros, redução do preço do óleo diesel e o refinanciamento do Pró-Caminhoneiro [programa de financiamento subsidiado para a compra de caminhões]”, disse o representante da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno.

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