Base aliada indica nomes que faltavam para CPMI da Petrobras
O prazo havia vencido na última terça-feira (20), mas os governistas não fizeram as indicações na data
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 19h24.
Os partidos da base aliada ao governo no Senado fizeram as indicações de membros que irão compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras .
O prazo havia vencido na última terça-feira (20), mas os governistas não fizeram as indicações na data.
Com isso, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ficou de fazer as indicações até esta noite. Os partidos da base se anteciparam e indicaram os nomes.
O PT no Senado indicou os senadores Humberto Costa (PT-PE), José Pimentel (PT-CE) e Aníbal Diniz (PT-AC) como membros titulares.
Os senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Ana Rita (PT-ES) foram indicados pelo bloco de apoio ao governo como suplentes.
Já o bloco da maioria, que tem o PMDB como maior membro, indicou os senadores João Alberto (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Ciro Nogueira (PP-PI). Com isso, a lista de composição da CPMI se completa.
A base aliada na Câmara já tinha feito as indicações desde a semana passada. Mais cedo, o líder do governo em exercício na Casa, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que “é preciso termos duas CPIs”, se referindo às investigações que os governistas querem fazer sobre denúncias de irregularidades no metrô de São Paulo.
Segundo ele, esta seria a única forma de equilibrar as forças com a oposição no Parlamento.
“Seria incompreensível que a candidatura do Aécio Neves [pré-candidato à Presidência pelo PSDB] queira organizar um palco político eleitoral em torno da Petrobras e não estejam dispostos a enfrentar o mesmo palco político eleitoral em torno do cartel dos trens e propinas no governo de São Paulo”, completou.
Na avaliação do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), um dos primeiros atos da CPI mista deveria ser a convocação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
"Nesta CPMI, nós temos a obrigação de participar. Vamos tentar colaborar para que ela não se transforme também em uma farsa. Não pode ser a CPI da embromação. Nós queremos que investigue", disse, segundo informação divulgada pela Agência Senado.
A base aliada teve uma reunião, mais cedo, com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ricardo Berzoini.
Além de Fontana, participaram do encontro os deputados Vicentinho e Arlindo Chinaglia, ambos do PT paulista, Eduardo Cunha e Manoel Júnior (PMDB), Antônio Brito (PTB), Moreira Mendes (PSD), Vieira da Cunha (PTB) e Luciana Santos (PCdoB).
Além das investigações em torno das comissões de inquérito, a base governista tratou de medidas provisórias que trancam a pauta da Casa.
Uma delas (MP 639/14) prevê a doação de dois terrenos da União para garantir as obras do novo porto do Rio de Janeiro, no bairro da Gamboa, e outra (MP 640/14) que redefine funções gratificadas para servidores de carreira que estiverem atuando na Copa do Mundo.
“[As funções] só podem ser usadas por servidores de carreira. Há um nível de acordo razoável. Não cria gasto nenhum”, garantiu Fontana, ao descartar impasses na liberação da pauta ainda hoje.
O líder do governo ainda disse que acredita que mesmo com essa sessão e a previsão de votação de vetos presidenciais marcada para as 19h, é possível que os parlamentares também apreciem as quase 20 emendas ao projeto que altera o Supersimples. Com informação da Agência Senado.
Os partidos da base aliada ao governo no Senado fizeram as indicações de membros que irão compor a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras .
O prazo havia vencido na última terça-feira (20), mas os governistas não fizeram as indicações na data.
Com isso, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), ficou de fazer as indicações até esta noite. Os partidos da base se anteciparam e indicaram os nomes.
O PT no Senado indicou os senadores Humberto Costa (PT-PE), José Pimentel (PT-CE) e Aníbal Diniz (PT-AC) como membros titulares.
Os senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Ana Rita (PT-ES) foram indicados pelo bloco de apoio ao governo como suplentes.
Já o bloco da maioria, que tem o PMDB como maior membro, indicou os senadores João Alberto (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Ciro Nogueira (PP-PI). Com isso, a lista de composição da CPMI se completa.
A base aliada na Câmara já tinha feito as indicações desde a semana passada. Mais cedo, o líder do governo em exercício na Casa, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que “é preciso termos duas CPIs”, se referindo às investigações que os governistas querem fazer sobre denúncias de irregularidades no metrô de São Paulo.
Segundo ele, esta seria a única forma de equilibrar as forças com a oposição no Parlamento.
“Seria incompreensível que a candidatura do Aécio Neves [pré-candidato à Presidência pelo PSDB] queira organizar um palco político eleitoral em torno da Petrobras e não estejam dispostos a enfrentar o mesmo palco político eleitoral em torno do cartel dos trens e propinas no governo de São Paulo”, completou.
Na avaliação do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), um dos primeiros atos da CPI mista deveria ser a convocação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
"Nesta CPMI, nós temos a obrigação de participar. Vamos tentar colaborar para que ela não se transforme também em uma farsa. Não pode ser a CPI da embromação. Nós queremos que investigue", disse, segundo informação divulgada pela Agência Senado.
A base aliada teve uma reunião, mais cedo, com o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Ricardo Berzoini.
Além de Fontana, participaram do encontro os deputados Vicentinho e Arlindo Chinaglia, ambos do PT paulista, Eduardo Cunha e Manoel Júnior (PMDB), Antônio Brito (PTB), Moreira Mendes (PSD), Vieira da Cunha (PTB) e Luciana Santos (PCdoB).
Além das investigações em torno das comissões de inquérito, a base governista tratou de medidas provisórias que trancam a pauta da Casa.
Uma delas (MP 639/14) prevê a doação de dois terrenos da União para garantir as obras do novo porto do Rio de Janeiro, no bairro da Gamboa, e outra (MP 640/14) que redefine funções gratificadas para servidores de carreira que estiverem atuando na Copa do Mundo.
“[As funções] só podem ser usadas por servidores de carreira. Há um nível de acordo razoável. Não cria gasto nenhum”, garantiu Fontana, ao descartar impasses na liberação da pauta ainda hoje.
O líder do governo ainda disse que acredita que mesmo com essa sessão e a previsão de votação de vetos presidenciais marcada para as 19h, é possível que os parlamentares também apreciem as quase 20 emendas ao projeto que altera o Supersimples. Com informação da Agência Senado.