Militares patrulham Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. (Ricardo Moraes/Reuters)
Talita Abrantes
Publicado em 20 de fevereiro de 2018 às 20h29.
Última atualização em 20 de fevereiro de 2018 às 23h28.
São Paulo - O Senado Federal analisa nesta terça-feira (20) o decreto do presidente Michel Temer que determina a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro. A princípio, a sessão extraordinária estava marcada para 18h, mas foi adiada para 19h e só começou por volta das 20h30.
Apesar da medida estar em vigor desde a última sexta-feira, a sua manutenção depende do aval do Congresso Nacional. Após uma sessão que durou mais de sete horas, a Câmara dos Deputados aprovou o decreto com 340 votos favoráveis e 72 contrários.
O debate no Senado é a última etapa para a aprovação do texto. Lá, a matéria só é aprovada se tiver apoio da maioria simples dos membros da Casa.
De olho na repercussão do tema, onze senadores demonstraram interesse na relatoria do decreto. O escolhido para ocupar o posto de relator foi o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), que é suplente do prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB-RJ), na Casa.
Com a vigência do decreto, deputados e senadores ficam impedidos de analisar qualquer mudança na Constituição. Além da reforma da Previdência, também ficariam suspensos cerca de 190 propostas de emenda à Constituição, segundo cálculos do presidente do Senado, Eunício Oliveira.