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Aldo Rebelo: Ou Brasil volta a crescer ou não vejo solução para crises

Pré-candidato do Solidariedade à Presidência disse que um plano para superar a crise econômica deve ser a prioridade dos presidenciáveis

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Aldo Rebelo: "Quando o País para de crescer, todos esse problemas se agravam" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

Aldo Rebelo: "Quando o País para de crescer, todos esse problemas se agravam" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Brasil)

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Marcelo Osakabe, do Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de junho de 2018, 19h34.

São Paulo - Pré-candidato do Solidariedade à Presidência da República, o ex-ministro Aldo Rebelo afirmou nesta quarta-feira, 6, que as mazelas pelas quais o País passa neste momento têm uma "matriz", a falta de crescimento econômico, e que um plano para superar a crise econômica deve ser a prioridade dos presidenciáveis.

"Creio que todo os impasses que vivemos no Brasil - na crise fiscal e Previdência, desemprego, as desigualdades sociais, que voltaram a crescer -, tudo tem uma matriz, que é fato de que o País precisar superar a falta do crescimento", disse Rebelo, que participou de uma conferência por telefone organizada pela corretora GO Associados, que também foi transmitida pelo YouTube.

"Quando o País para de crescer, todos esse problemas se agravam. Portanto, ou Brasil volta a crescer ou não vejo solução para essas crises", disse.

Em sua fala, Rebelo disse que o Brasil precisa voltar a investir em ciência e tecnologia para voltar a poder competir internacionalmente e que as reformas precisam não apenas modernizar a estrutura do Estado brasileiro, mas também não permitir o aumento da desigualdade.

O ex-deputado aproveitou também para criticar a política de preços da Petrobras e defender que ela não estabeleça seus preços olhando o preço internacional da commodity. "Nós produzimos nosso petróleo mais barato, porque precificá-lo em dólar? Os ganhos do petróleo produzido a preço menor não devem ser repassado ao acionistas, mas aos brasileiros", defendeu.

Confrontado sobre o cenário eleitoral fragmentado e a possibilidade de abdicar de sua candidatura para fortalecer outra chapa, disse que a questão é como governar o Brasil após o pleito de outubro e defendeu o fim da polarização entre esquerda e a direita. "Esse ano vamos ter a menor renovação da história recente do Congresso. Vai propor quatro ou cinco reformas nos primeiros dias? E aí?", questionou. "Como Teotônio Vilela dizia, o barro é esse, é preciso unir as formas em torno de um programa."

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