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Aldo Rebelo diz que incêndio não prejudicará imagem do país

Segundo o ministro do Esporte, incidente ocorrido em Santa Maria "não tem nada a ver nem com o futebol, nem com os estádios"

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo: "Vamos treinar as pessoas, a equipe de segurança... em oito minutos você pode esvaziar um estádio cheio" (Antonio Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 18h36.

Brasília - O incêndio em uma boate em Santa Maria (RS) que resultou na morte de 231 pessoas não prejudica a imagem do Brasil sob o aspecto da segurança de grandes eventos, afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta segunda-feira.

"A imagem do Brasil é consolidada, de um país sério, de um país que trata grandes eventos não apenas do aspecto da segurança", disse o ministro a jornalistas, após participar de vistoria das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

"O Brasil é um país habituado a realizar grandes eventos, com margem de segurança, de organização, e um acidente, por mais lamentável que seja, não vai alterar a imagem do país diante do mundo", acrescentou Aldo, citando os carnavais em cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Recife como exemplos de eventos seguros de grande proporção.

Na mesma linha, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que o esquema de segurança e evacuação dos estádios faz parte dos requisitos para a realização dos eventos esportivos, e que não há relação entre a tragédia no Rio Grande do Sul e os eventos esportivos que serão realizados no Brasil -- a Copa das Confederações, neste ano, e a Copa do Mundo, em 2014.

Valcke, que também vistoriou o estádio brasiliense, ressaltou que a equipe que trabalhará nos jogos será treinada para esvaziar as arenas em "pouquíssimos minutos".

"O que aconteceu ontem foi uma das coisas mais horríveis que pode acontecer na vida. Mas não tem nada a ver nem com o futebol, nem com os estádios", disse a jornalistas, ao assinar um memorando de entendimentos sobre infraestrutura de telecomunicações como o governo brasileiro.


"Vamos treinar as pessoas, a equipe de segurança... em oito minutos você pode esvaziar um estádio cheio." O secretário-geral afirmou ainda que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff expressando seus pêsames e solidariedade às famílias dos jovens mortos no incêndio.

Pelé, embaixador honorário do Brasil para a Copa, manifestou-se pelo Twitter pedindo que o governo trate a questão da segurança dos eventos com atenção.

"O governo tem que demonstrar prioridade para a segurança de eventos neste país!", disse o ex-jogador.

"Tantos jovens, que tinham toda a vida pela frente. Peço a Deus que proteja e cuide de suas famílias." O incêndio em Santa Maria, que fica no interior do Rio Grande do Sul, ocorreu na madrugada de domingo, quando faíscas de um artefato pirotécnico usado na apresentação de uma banda atingiram o teto da casa noturna, segundo autoridades.

A maioria das vítimas, jovens universitários, morreu por asfixia devido à fumaça tóxica que tomou conta do lugar. De acordo com os bombeiros, a superlotação e a falta de saídas na boate atrapalharam a saída do local.

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Brasília - O incêndio em uma boate em Santa Maria (RS) que resultou na morte de 231 pessoas não prejudica a imagem do Brasil sob o aspecto da segurança de grandes eventos, afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, nesta segunda-feira.

"A imagem do Brasil é consolidada, de um país sério, de um país que trata grandes eventos não apenas do aspecto da segurança", disse o ministro a jornalistas, após participar de vistoria das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.

"O Brasil é um país habituado a realizar grandes eventos, com margem de segurança, de organização, e um acidente, por mais lamentável que seja, não vai alterar a imagem do país diante do mundo", acrescentou Aldo, citando os carnavais em cidades como Rio de Janeiro, Salvador e Recife como exemplos de eventos seguros de grande proporção.

Na mesma linha, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que o esquema de segurança e evacuação dos estádios faz parte dos requisitos para a realização dos eventos esportivos, e que não há relação entre a tragédia no Rio Grande do Sul e os eventos esportivos que serão realizados no Brasil -- a Copa das Confederações, neste ano, e a Copa do Mundo, em 2014.

Valcke, que também vistoriou o estádio brasiliense, ressaltou que a equipe que trabalhará nos jogos será treinada para esvaziar as arenas em "pouquíssimos minutos".

"O que aconteceu ontem foi uma das coisas mais horríveis que pode acontecer na vida. Mas não tem nada a ver nem com o futebol, nem com os estádios", disse a jornalistas, ao assinar um memorando de entendimentos sobre infraestrutura de telecomunicações como o governo brasileiro.


"Vamos treinar as pessoas, a equipe de segurança... em oito minutos você pode esvaziar um estádio cheio." O secretário-geral afirmou ainda que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, enviou uma carta à presidente Dilma Rousseff expressando seus pêsames e solidariedade às famílias dos jovens mortos no incêndio.

Pelé, embaixador honorário do Brasil para a Copa, manifestou-se pelo Twitter pedindo que o governo trate a questão da segurança dos eventos com atenção.

"O governo tem que demonstrar prioridade para a segurança de eventos neste país!", disse o ex-jogador.

"Tantos jovens, que tinham toda a vida pela frente. Peço a Deus que proteja e cuide de suas famílias." O incêndio em Santa Maria, que fica no interior do Rio Grande do Sul, ocorreu na madrugada de domingo, quando faíscas de um artefato pirotécnico usado na apresentação de uma banda atingiram o teto da casa noturna, segundo autoridades.

A maioria das vítimas, jovens universitários, morreu por asfixia devido à fumaça tóxica que tomou conta do lugar. De acordo com os bombeiros, a superlotação e a falta de saídas na boate atrapalharam a saída do local.

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