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A vida durante a guerra: aulas suspensas, faltas ao trabalho, medo

Empresas que têm turno noturno suspenderam o trabalho nesse horário ou liberaram os funcionários

Policiais patrulham a rua durante operação na favela Vila Cruzeiro, no Rio (REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2010 às 18h54.

Embora as autoridades insistam em pedir que a população mantenha a rotina, o temor de novas ações criminosas e o confronto entre policiais e traficantes na Penha, zona Norte do Rio de Janeiro, fechou escolas, provocou faltas ao trabalho e alterou os horários de funcionamento de empresas. Na zona Norte, 14 escolas estaduais não funcionaram nesta quarta-feira, por decisão das respectivas direções.

O número de alunos atingidos pela medida ainda está sendo calculado, e a secretaria estadual de Educação informa que o conteúdo das aulas será reposto. O município ainda não divulgou quantas escolas fecharam. Repartições públicas alteraram os horários de entrada e saída, e empresas que têm turno noturno suspenderam o trabalho nesse horário, ou liberaram os funcionários mais cedo.

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Pela manhã, ruas e avenidas foram fechadas ao tráfego devido a ações criminosas ou a confronto entre policiais e traficantes. Linhas de ônibus foram desviadas e algumas empresas que têm garagem na zona Norte não conseguiram colocar seus veículos nas ruas.

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